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Dia Mundial da Bicicleta: segurança e sustentabilidade são temas recorrentes entre ciclistas

Segundo o Detran-PA, de janeiro a novembro de 2021, o número de acidentes envolvendo ciclistas chegou a quase 500 casos

Camila Azevedo / Especial para O Liberal

O Dia Mundial da Bicicleta é celebrado nesta sexta-feira (3) e tem como objetivo lembrar a relevância do uso deste tipo de transporte e benefícios conhecidos, tanto para a saúde, quanto para o meio ambiente. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2018, e tem gerado discussões sobre a necessidade de mais investimentos e cuidados com quem usa esse veículo.

O Leonan Ribeiro, de 19 anos, faz parte desta estatística. Ele trabalha como entregador e já se acidentou em uma movimentada avenida no centro de Belém. “O ciclista quer passar, tem muito buraco e ninguém quer parar. (...) Uma vez, um carro me fechou bem na frente, caí e me machuquei”, conta o trabalhador, que vê como necessidade a rotina de andar de bicicleta. 

A capital paraense possui uma malha cicloviária de 116,5 km em 43 vias, segundo a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob). Alguns projetos de implantação de mais ciclofaixas estão previstos e os investimentos em melhorias, como a instalação de sinalização, já ultrapassam os R$ 233 milhões.

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Benefícios para uns, transtornos para outros. A Camila Leal é assistente administrativa e tem a bicicleta como principal meio de transporte para ir trabalhar. Os desafios são grandes, principalmente na questão da segurança.

“As ciclovias de Belém não são seguras para os ciclistas, têm a interferência de motoristas de carro, moto e tem os pedrestes. Então, temos que estar atentos para evitar acidentes”, conta Camila.


O fluxo na cidade é grande, como mostra um estudo da iniciativa Multiplicidade e Mobilidade Urbana: cerca de 1.134.704 bicicletas circulam pelas ruas de Belém. Não há um quantitativo de ciclistas devido a falta de registro.

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