MENU

BUSCA

Covid-19: vacinação de crianças de 5 a 11 anos começa tranquila em Belém

Profissionais de saúde acreditam que como há muitos postos novos, a população ainda não conhece, mas isso deve mudar nos próximos dias. Famílias saíam emocionadas dos postos de vacinação.

Emanuele Corrêa / O Liberal

Atividades coletivas, aulas, passeios e interação com a família e amigos. Por muito tempo, ao longo desta pandemia, as crianças foram privadas ou tiveram suas rotinas alteradas devido ao isolamento e restrições impostas pela covid-19. Mesmo com a volta ao presencial, as crianças entre 5 e 11 anos estavam descobertas da proteção e suscetíveis a desenvolver doença, inclusive, em suas formas mais graves. No entanto, essa realidade muda a partir de hoje (17) para este público alvo, com comorbidade e deficiência, que passa a receber a vacina Pfizer pediátrica em Belém, até está terça-feira (18) em 17 postos de vacinação, das 9h às 17h.

O primeiro dia de vacinação, na Unidade de referência Materno-Infantil (Ure-MIA), localizada na avenida Alcindo Cacela, o movimento começou tímido e ao longo da manhã foi melhorando.

Confira a lista completa dos 17 postos de vacinação. Pais e responsáveis precisam levar o cartão de vacinação da criança, documentos CPF, RG e se a criança possuir documentos, é importante levar também.

"Vacinamos 10 crianças até agora. Acreditamos que é porque o posto é novo. Com a divulgação que estamos fazendo com os pacientes que são atendidos aqui, à tarde ou amanhã a expectativa de vacinas já será maior", pontuou.

"Eu deixo o recado que é importante a adesão da vacina de Covid, já que era uma expectativa dos profissionais de saúde de vacinarmos as crianças. É importante trazer essa vacina contra a covid para a rotina do calendário vacinal. Então, não é porque não vemos um grande número de crianças infectadas, que não possa acometer essas crianças. Ela protege igual as vacinas que estão no calendário da criança, como poliomielite por exemplo", completou a profissional, ressaltando a importância da vacinação das crianças.

Débora Victoria Oliveira, 9 anos, tem paralisia cerebral diplegica espástica. A mãe, Dalice Caroline Oliveira, 27 anos, conta que passou todos esses meses de pandemia preocupada com a saúde da filha. As duas moram em Madura com a família, mas viajam com frequência a Belém, para as consultas. Foi nesta oportunidade que aproveitou para vacinar Débora e aliviar o coração preocupado.

"Eu me sinto mais emocionada do que quando foi a minha vez. Eu ia viajar no sábado para Marudá, mas esperei para vacina-la hoje. E vamos voltar em março para a segunda dose. Eu acredito que ela está mais segura para sair, ela não aceita máscara, ela tira. A gente acredita ciência. Não vejo a hora dela tomar a segunda dose e estar 100% protegida", ressaltou Dalice.

Belém