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Comunidade denuncia precariedade em escola do Guamá

As meninas precisam ir em duplas aos banheiros, pois uma precisa segurar a porta para a outra. Há problemas de iluminação e ventilação

Victor Furtado

A escola municipal Professor Francisco da Silva Nunes, no bairro do Guamá, precisa de muitas reformas. É o que denuncia a comunidade escolar, que cansou de ver os alunos sendo submetidos a condições precárias e inadequadas ao processo de ensino e aprendizagem. Há uma série de problemas, mas alguns dos mais urgentes envolvem a iluminação e a ventilação. Até semana passada, os bebedouros não funcionavam, mas essa demanda já foi atendida.

Na maioria das salas, os ventiladores não funcionam. E nem as centrais de ar das salas já climatizadas. Também faltam lâmpadas em muitos bocais de luz. As janelas não abrem totalmente para garantir ventilação e luminosidade suficientes. Várias fotos foram enviadas à Redação Integrada de O Liberal, por membros da comunidade escolar, que preferem não ser identificados por temerem represálias.

Entre os problemas relatados, os banheiros estão com defeitos diversos. Mas no banheiro feminino, geralmente as alunas preferem ir em duplas. Assim, uma segura a porta para a outra. Duas salas estão interditadas, sendo uma a antiga secretaria — que está com bolhas grandes nas paredes pelas infiltrações, que são um problema em praticamente toda a escola — e outra era uma sala de aula, transformada num depósito.

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação de Belém (Semec) informou que "...a Escola Professor Francisco da Silva Nunes, no Guamá, está no processo licitatório da Manutenção Predial 2020. O processo encontra-se em fase final e as obras serão iniciadas nos próximos meses. A Semec ressalta que as fotos foram tiradas no final do semestre passado e que a escola passou por pintura para o início do ano letivo. A Secretaria preza pela qualidade de ensino dos alunos e acrescenta que serão realizados todos os reparos necessários".

Belém