Campanha de saúde informa população sobre 'Caneta da Saúde', utilizada no tratamento de diabetes
Até quarta-feira (10), uma van estará estacionada na Praça do Operário, no bairro de São Brás, em Belém, para dar informações sobre como ter acesso ao dispositivo, que está disponível pelo SUS
No Brasil, já são mais de 13 milhões de pessoas que vivem com diabetes. Para conscientizar e informar a população, uma van da campanha "Caneta da Saúde" está estacionada na Praça do Operário, no bairro de São Brás, em Belém, até quarta-feira (10). Dezenas de pessoas passaram pelo local na manhã desta terça (9) e receberam informações sobre o dispositivo, que é utilizado no tratamento da doença e disponibilizado gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).
A caneta é considerada um dos equipamentos mais modernos para o tratamento da diabetes, e pode reduzir ocorrências de hipoglicemia e até possíveis hospitalizações. Muitas pessoas que passavam pela praça pararam para pedir informações, como o engenheiro Sandro Assunção. "Meu pai é diabético, faz tratamento há dois anos e foi amputado, só que ele nunca recebeu essa caneta, então a gente queria saber como que faz, pra facilitar a vida dele", disse. "Me disseram para procurar um posto de saúde e o médico é quem dá a requisição para poder pegar a caneta. Agora eu vou passar lá".
Já a dona de casa Cristina Brito foi diagnosticada com diabetes há mais de dois anos, e faz o tratamento com medicamentos, pois ainda não precisou de insulina. "Eu vim buscar mais informações de como adquirir, e tem que ser através da receita, o médico é quem vai indicar o que vai ser melhor pra mim ou não. Eu ainda não sabia da existência desse dispositivo, fiquei sabendo agora. Eu vou no posto de saúde e, se no meu caso for preciso, vou pegar a minha caneta sim".
A organizadora Brenda Almeida explicou que a Caneta da Saúde foi liberada recentemente pelo SUS, e que a campanha está sendo feita em todo o país. "É uma caneta que a pessoa vai ser acesso só com a indicação do médico, em qualquer posto do SUS. Serve para medir a insulina, é menos invasiva, pois tem a agulha mais fina e menor, qualquer pessoa pode se aplicar e andar com ela na bolsa, então também é mais prático", pontuou.
Durante cerca de três meses, um caminhão circulará por diversas cidades brasileiras, ficando alguns dias estacionado em locais próximos às Unidades Básicas de Saúde (UBS) com o objetivo de esclarecer dúvidas da população, além de fornecer material educativo sobre a caneta preenchida de insulina para profissionais da saúde, pacientes e familiares.