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Cáritas promove evento de conscientização sobre violência sexual

Caminhada e manhã de brincadeiras focaram em informação para crianças e adolescentes

Elisa Vaz
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Conscientizar a população belenense, em especial as crianças e adolescentes, sobre violência sexual foi o principal objetivo da ação realizada ontem pela Cáritas Belém, ligada à Arquidiocese. Além de ações lúdicas, como brincadeiras com palhaços, contação de histórias, desenhos, grupos de dança e apresentações diversas, a equipe também realizou uma caminhada próxima à Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré, começando na travessa 14 de Março e seguindo pela avenida Governador José Malcher e pela Generalíssimo Deodoro, retornando para a igreja.

De acordo com uma das organizadoras, a assistente social Fabiane Barroso, da Cáritas Belém, o maior objetivo da ação foi conscientizar a sociedade sobre os cuidados e a proteção que se deve ter com as crianças e os adolescentes. "Tudo que estamos fazendo é voltado para esse público. Também convidamos as famílias e os pais, para criar um efeito multiplicador e eles mesmos aderirem à iniciativa. Temos uma campanha sobre isso. Cada adulto terá a responsabilidade de falar sobre esse assunto em casa, na escola dos filhos, no trabalho. A participação é muito importante", disse.

Conforme explicou o presidente da Comissão de Defesa de Direitos da Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados do Brasil no Pará (OAB-PA), Ricardo Melo, essa é uma pauta fixa anual, que aborda a prevenção da violência sexual. "O nosso principal foco é ensinar e orientar os adolescentes e, especialmente, as crianças sobre como eles devem se prevenir desse tipo de situação. É muito comum que isso ocorra em casa, então é importante que eles saibam que precisam contar para os pais e, se for na escola, falar com a direção. Tudo é feito de forma lúdica para que eles entendam. Também orientamos os pais sobre os sinais de uma criança que foi abusada, eles precisam ficar atentos".

A autônoma Cleibiane Silva, de 30 anos, compareceu à Basílica e levou duas crianças. A mãe de três filhos, de 11, 9 e 7 anos de idade, acha importante conversar sobre violência sexual para prevenir possíveis abusos. "Acho muito legal esse propósito. Já tenho o costume de conversar com meus filhos sobre isso, mas é bom ter esse apoio. Sempre digo para eles: 'não deixem ninguém pegar em vocês, não pode'. E também oriento que eles devem me contar se acontecer alguma coisa estranha na escola ou até em casa, com a família. Eles precisam da segurança de que não vamos brigar com eles, e sim ajudar", opinou.

Já o vigilante Landri Mota, de 44 anos, disse que nunca abordou o tópico dentro de casa. "Não tenho esse costume, não é um tema fácil de falar. Vivemos em uma sociedade muito machista e se torna difícil ter uma conversa aberta com filhos, ainda mais com a minha, que, além de ser mulher, é muito nova, só tem cinco anos. Acho legal participar para entender a melhor forma de falar sobre isso no futuro", pontuou o pai. Ele foi na ação com a esposa e a filha.

Além da Cáritas Belém, a atividade foi realizada em parceria com a OAB-PA, Pastoral da Criança, Centro Alternativo da Cultura (CAC), Infância e Adolescência Missionária (IAM), Movimento Estadual de Escoteiros, Cáritas Regional do Norte II, Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) e Renovação Católica Carismática (RCC).

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Belém
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