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Belém registra surto de malária na Vila da Barca

Prefeitura instalou um posto no local em busca de pessoas com sintomas, realizando exames de sangue e promovendo ações educativas

O Liberal

Um surto de casos de malária na Vila da Barca, no bairro do Telégrafo, já resultou no registro de sete casos da doença em Belém, nas últimas duas semanas, segundo confirmou a Prefeitura de Belém.

O Pará registrou 14,6 mil casos de malária, de janeiro a outubro, segundo a Sespa, e é a primeira vez em dois anos que os adoecidos não são do interior. A Associação de Moradores da Vila da Barca informou que a maioria dos infectados vive em palafitas, em áreas precárias.

A transmissora da doença é a fêmea do mosquito Anopheles, infectadas pelo protozoário Plasmodium. O saneamento básico é a principal medida preventiva para eliminar os criadouros do mosquito.

A Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) diz que os casos de malária em Belém são pontuais e esporádicos ao longo dos anos, sempre com vínculo epidemiológico com municípios epidêmicos. Cada município é deve investigar, tratar, monitorar e acompanhar os casos suspeitos e confirmados. O Estado distribui medicamentos, teste rápido e mosquiteiros com inseticida de longa duração.

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) informou que um ponto para notificação de casos foi instalado na Vila da Barca, em busca de pessoas com sintomas da doença, coletando sangue para exames e realizando ações de educação em saúde.
Em 2020 houve 61 registros de casos de malária em Belém, todos importados; em 2019 foram 157 casos.

SINTOMAS
Os sintomas mais comuns de pessoas infectadas pela malária são:

febre alta
calafrios
tremores
sudorese
dor de cabeça
Outros sintomas podem se apresentar como náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.
Ao sentir os sintomas, é importante procurar por ajuda imediata em até 48h, e ao iniciar o tratamento, é necessário completar todo o esquema, mesmo após o desaparecimento dos sintomas.

Belém