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Belém deverá receber cerca de R$ 600 milhões em empréstimos para realização de obras estruturais

Caixa e Banco do Brasil já liberaram parte da verda, somando R$ 300 milhões; expectativa é que Fonplata conceda mais recursos

Camila Azevedo

Cerca de R$ 300 milhões em empréstimos já foram concedidos e garantidos para que a Prefeitura de Belém possa dar continuidade às obras de infraestrutura da cidade. Esses são os primeiros recursos obtidos por meio de bancos durante a atual gestão, que também busca financiamento de mais R$ 300 milhões junto ao Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata) para o projeto no igarapé do Mata Fome, no bairro do Tapanã

O primeiro banco a liberar o dinheiro solicitado foi a Caixa. No total, a instituição emprestou R$ 100 milhões para uso com drenagens e recuperação asfáltica de Belém, dentro do programa ‘Tá Selado’. A decisão foi anunciada na última terça-feira (29). Já o Banco do Brasil, nesta sexta-feira (03), concedeu acesso a R$ 200 milhões de recursos a serem utilizados com os mesmos destinos, entre eles: pavimentação, conclusão das obras da avenida Senador Lemos e a reforma do mercado de São Brás. 

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Cláudio Puty, titular da Secretaria de Coordenação Geral do Planejamento e Gestão de Belém (Segep), explicou que os valores serão repassados de forma gradual à conta da Prefeitura, ou seja, conforme as obras vão avançando, o dinheiro será concedido. “Os recursos estarão imediatamente disponíveis, mas o desembolso ocorre à medida que as obras progridem. Nós mandamos para os bancos uma lista de obras que queremos fazer e vão nos pagando de acordo com esse andamento”.

Secretário diz que empréstimos são necessários

De acordo com Cláudio, o investimento é necessário para permitir uma estruturação melhor da cidade. “Belém sofre há muitos anos com perda de recursos por conta da dinâmica de cota de parte do ICMS, do aperto fiscal do último governo federal e por problemas no sistema de arrecadação de tributos, que nós estamos resolvendo. Então, esse acesso a financiamentos é muito importante para um município como o nosso, porque permite que façamos obras estruturantes, que não seriam possíveis só com a arrecadação ou com transferências da união”, ressaltou.

Obras no Mata Fome

Os outros R$ 300 milhões, quantia prevista para ser recebida pelo Fonplata, serão destinados às obras do Mata Fome. Cláudio afirmou que em abril deverá ocorrer a assinatura do contrato, para que os trabalhos tenham início no final do ano. “Esse [dinheiro] é específico para uma coisa, a macrodrenagem da bacia do Mata Fome, onde tem 400 famílias em cima do rio e 2 mil ao redor. Nós fomos lá visitar, então vamos transformar em um parque linear. Estamos, ainda, preparando a cidade para a COP 30, esses R$ 600 milhões [no total], são só o início de muito mais que vem por aí”, finalizou.

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