Baixa imunidade e clima seco aumentam a incidência de conjuntivite
A doença é transmitida por meio do contato direto do olho com a secreção contaminada.
Os dias mais quentes em Belém chamam atenção para o cuidado com os olhos, pois a baixa imunidade associada ao clima mais quente e seco pode causar conjuntivite. A doença consiste na formação de uma membrana por cima da parte branca dos olhos que, se não tratada, pode evoluir para quadros mais graves.
O oftalmologista Lauro Barata explica que a conjuntivite pode se apresentar de diversas formas, como lacrimejamento, olho vermelho, sensação de corpo estranho (areia) e presença de secreção, “que pode evoluir para um quadro mais grave, levando a perda da função visual dependendo do microrganismo que seja responsável pela conjuntivite”, destaca.
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A origem da doença também é diversa, podendo ser viral, pode ser alérgica, traumática, bacteriana e fúngica. O especialista reforça que é importante primeiramente identificar o tipo de agente causador da conjuntivite.
Nessa época do ano em que o termômetro marca temperaturas mais altas e o clima fica mais seco, observa-se uma incidência maior do tipo de conjuntivite viral associado a um quadro bacteriano, ligado também a baixa imunidade do paciente. “Devido essa época ter muito calor, muito desconforto, às vezes você está em um ambiente quente e vai para um local com ar-condicionado, essa alteração da imunidade facilita a propagação”, afirma o especialista.
Mas como a conjuntivite é transmitida? O oftalmologista explica que ela é transmitida pelo contato direto da secreção com o olho. “Por exemplo, uma pessoa que tem a conjuntivite coça o olho, não lava as mãos, toca na mão de outra pessoa e essa pessoa coça o olho. Dessa forma ela acaba adquirindo a doença”, destaca.
Para prevenir o contágio pela doença, é fundamental estar com boa imunidade, dormir um sono regular, repor vitaminas e fazer exercícios físicos.