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Avenida Hélio Gueiros: transtornos de trânsito na via prejudicam a população

Congestionamentos já eram frequentes, mas pioraram com a interdição de parte da avenida. Veja como está o trânsito agora na região

Camila Guimarães

Quem depende da avenida Hélio Gueiros, no bairro do 40 Horas, em Ananindeua, para ir e vir diariamente sente na pele os transtornos de um trânsito carregado e, frequentemente, congestionado. O problema se agrava, sobretudo, na rotatória do 40 Horas, que fica na confluência com as avenidas Independência e Dom Vicente Zico, e no trecho antes da interdição, entre as passagens Bagani e Samaria.

O trecho da Hélio Gueiros citado acima foi interditado no dia 16 de maio deste ano e deve seguir da mesma forma até o prazo de 45 dias - que será dia 30 de junho -, ou de 60 dias - 15 de julho -, segundo a previsão da Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (Semutran) do município. O motivo são as obras de duplicação da via, onde são realizados os serviços de drenagem profunda, instalação da nova tubulação, terraplanagem, construção do meio feio e pavimentação asfáltica.

A obra no local tem agravado um trânsito que já é historicamente problemático e, mesmo com as sugestões de rotas alternativas feitas pela própria Semutran, que inclui a rotatória do 40 Horas e outras passagens do bairro, o problema tem se mantido.

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Acostumado a buscar as melhores rotas, tanto para o deslocamento pessoal quanto para as corridas dos passageiros, ele comenta que, às vezes, se sente sem alternativa: "Mas mesmo essas, como a Mário Covas e a Independência, o trânsito para tudo. Pior ainda se acontece um acidente, que tudo para e fica uma loucura".

John lembra que já chegou a levar uma hora para chegar da Mário Covas até a entrada do 40 Horas, pela Independência, devido ao engarrafamento na rotatória do 40 Horas. "Seria bom que tivesse algum projeto para viabilizar o trânsito por aqui, algum elevado", sugere.

Mesmo quem depende de ônibus e também costuma andar de bicicleta pela avenida sente os impactos do trânsito, como a comerciante Ana Gomes, de 53 anos. "O transtorno de trânsito é uma vergonha, é um descaso muito grande. É perigoso também, ninguém respeita ninguém, nem carro, nem moto", desabafa.

"Quando eu preciso sair de ônibus é muito difícil mesmo. Eu tenho que ir para o final da linha para pegar um ônibus, porque para pegar pelas paradas não dá. O trânsito fica muito parado, principalmente na rotatória, com todos os ônibus cheios", diz a comerciante.

A redação integrada de O Liberal entrou em contato com a Prefeitura de Ananindeua que, por meio da Semutran, informou que agentes de trânsito da Secretaria realizam rondas diárias no trecho interditado, para orientar o trânsito e também para diminuir os impactos da obra.

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