MENU

BUSCA

Arcebispo reflete sobre desafios da cidade na Missa de Ramos

Nem a forte chuva que caiu sobre a cidade logo nas primeiras horas da manhã, afastou centenas dos fiéis da Sé

Redação Integrada de O Liberal

"A cidade deveria ser um espaço aberto, não só um lugar para de direito do ir e vir, mas transforma-se, e como isso pode acontecer? Comece, acolha Jesus Cristo. Comece aqui dentro (da igreja), na sua vizinhança, mas do que tudo comece no seu relacionamento com as pessoas, dizendo para você mesmo e sua família, bem-vindo o que vem em nome do Senhor, precisamos estar atentos'', observou o arcebispo metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, em sua homília para um número público de fiéis na Missa de Ramos, iniciada às 8h55, deste domingo, 14, na Catedral Metropolitana de Belém, no bairro da Cidade Velha.

LEIA MAIS:

Nem a forte chuva que caiu sobre a cidade logo nas primeiras horas da manhã, afastou centenas dos fiéis da Sé. Por conta do tempo chuvoso, a tradicional Procissão de Ramos, que costuma sair da Igreja de Santo Alexandre em direção à Sé, dando início à citada celebração, teve de ser organizada dentro da própria Catedral. Religiosos, jovens coroinhas, e pessoas, em geral, acompanharam o cortejo que marca um momento solene da Missa de Ramos, em alusão à entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, um evento da vida de Cristo mencionado nos quatro evangelhos canônicos (Marcos 11:1, Mateus 21:1-11, Lucas 19:28-44 e João 12:12-19).

Por quase 10 minutos, em sua homilia, Dom Alberto Taveira refletiu sobre o uso das cidades como espaço público e pediu que os fiéis exercitem a solidariedade e a fraternidade para se evitar o caos nos espaços urbanos, em tempos de violência gratuita e de intolerância.

"As pessoas têm medo de saírem de casa, as esquinas iluminadas ou não representam riscos de vida para muita gente, e a cidade é o lugar do trabalho. O que fazer com as cidades? Precisamos transformá-la, sozinhas, sem a presença de Jesus, as cidades vão virar o caos, se esses ramos que trouxemos hoje não significarem realmente em nós, pessoalmente, o acolhimento, então, a cidade vai terminar o caos, que quero terminar, portanto, olhando para uma nova cidade'', disse o religioso, pedindo a todos meditações pessoais.

Belém