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Após casos no Amazonas, Sespa monitora doença da 'urina preta' no Pará

Estado ainda não apresenta ocorrências, mas secretaria acompanha região de divisa e orienta população

Emanuele Correa

A distância de 1.489 km separa o Pará e o Amazonas. No Estado vizinho, 44 casos chamam a atenção dos órgãos de controle sanitário, após moradores apresentarem "urina preta", como é conhecida a doença de Haff. Devido a síndrome de rabdomiólise, que ocorre a destruição das fibras do corpo (tecido muscular esquelético). Os sintomas são acompanhados de: fraqueza muscular, mialgias e urina marrom-avermelhada.

De acordo com dados disponibilizados pela Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), do Ministério da Saúde (MS) "a doença é causada por uma toxina que pode ser encontrada em determinados peixes como: o tambaqui, o badejo e a arabaiana ou crustáceos (lagosta, lagostim, camarão). Os sintomas costumam aparecer entre 2 e 24 horas após o consumo dos peixes ou crustáceos". E, ainda segundo a BVS "Não consumir pescados ou crustáceos cuja origem, transporte ou armazenamento sejam desconhecidos. O ideal é comprar esses produtos em locais com garantia de segurança", informa o site.

O estado do Amazonas começou a restringir a população de ingerir peixes. No Pará nenhum caso foi notificado até o momento, ou seja, não há registro da doença no Estado. A Sespa "ressalta que está fazendo o monitoramento da situação em todo o estado, principalmente na região de fronteira e a elaboração de notas informativas sobre a doença para as unidades de saúde", diz em nota.

Belém