MENU

BUSCA

Apagadas, faixas de travessia prejudicam pedestres em vários pontos de Belém

O medo de acidentes é queixa constante de quem se depara com o problema. Semob diz que revitalização é feita.

Dilson Pimentel

A faixa de pedestre é uma garantia para que as pessoas façam uma travessia segurança. Mas, em Belém, há muitos pontos em que o desgaste faz com que as faixas literalmente desapareçam, ou fiquem apagadas. 

É o que ocorre, por exemplo, na esquina da rua dos Pariquis com a avenida Alcindo Cacela, na Cremação. Os pedestres dizem que, mesmo com a faixa, muitos motoristas não respeitam a sinalização, havendo, sempre, a possibilidade de acidentes. E que esse risco aumenta ainda mais quando a pintura está desgastada ou apagada, o que pode prejudicar a visão dos condutores.

“Tá ruim. Tá apagada”, disse Alessandro Pereira, pugilista de 20 anos. “Alguns motoristas não respeitam, e querem avançar. E fica difícil pra gente”, afirmou ele, na manhã desta quarta-feira (25).

“Tem que ficar bem acesa”, acrescentou Alessandro. Pouco antes, um senhor de 61 anos, e que pediu para não ser identificado, passou pelo mesmo local. “O carro não para. Tá apagado. É perigoso”, afirmou ele, que afirmou sempre passar por aquele cruzamento, que registra um bom fluxo diário de veículos.

A faixa também está apagada em frente à Escola Municipal Professor Francisco da Silva Nunes, localizada na travessa Castelo Branco, próximo à rua dos Pariquis, no bairro do Guamá. Diz o artigo 70 do Código de Trânsito Brasileiro. “Os pedestres que estiverem atravessando a via sobre as faixas delimitadas para esse fim terão prioridade de passagem, exceto nos locais com sinalização semafórica, onde deverão ser respeitadas as disposições deste Código”.

A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (SeMOB), em resposta aos questionamentos enviados pela Redação Integrada de O Liberal, disse que "além de dotar a cidade de novas sinalizações de trânsito, revitalizar as já existentes faz parte da rotina do órgão e que nos últimos quatro anos cerca de 260 mil m² de vias foram sinalizadas, como é o caso da avenida Serzedelo Corrêa, Duque de Caxias, Senador Lemos, rua dos Apinagés, Municipalidade, travessa Castelo Branco, além dos distritos de Icoaraci, Mosqueiro e Outeiro".

Ainda de acordo com a resposta do órgão, "Com relação à antiga faixa de pedestres localizada às proximidades da escola Professor Francisco da Silva Nunes, a SeMOB informa que era tecnicamente inviável mantê-la no local, haja vista que o cruzamento da rua dos Pariquis com a travessa Castelo Branco, ao lado da instituição, possui faixas de pedestres e também aparelhos semafóricos, oferecendo maior segurança na travessia. Já na avenida Alcindo Cacela foi feito um trabalho inicial no trecho compreendido entre a avenida Bernardo Sayão até a rua dos Caripunas, o restante da via seria contemplado com sinalização após a execução de serviços de saneamento."

Belém