Anemia falciforme: especialista destaca a importância do teste do pezinho para detectar a doença
Nesta quinta-feira (27) é o Dia Nacional de Luta pelos Direitos da Pessoa com Doença Falciforme
Nesta quinta-feira (27) é o Dia Nacional de Luta pelos Direitos da Pessoa com Doença Falciforme
A Fundação Hemopa atende mais de 16 mil pacientes, no Pará, dos quais 1.170 têm anemia falciforme. É uma doença hereditária (passa dos pais para os filhos) caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, tornando-os parecidos com uma foice - daí o nome falciforme.
Essas células têm sua membrana alterada e rompem-se mais facilmente, causando anemia. A hemoglobina, que transporta o oxigênio e dá a cor aos glóbulos vermelhos, é essencial para a saúde de todos os órgãos do corpo. A Fundação Hemopa é referência, no Pará, na oferta de assistência hemoterápica e hematológica.
E, nesta quinta-feira (27), é o Dia Nacional de Luta pelos Direitos da Pessoa com Doença Falciforme. O teste do pezinho, que é obrigatório por lei e totalmente gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é essencial para diagnosticar e tratar precocemente doenças que afetam o desenvolvimento de crianças, como a anemia falciforme, a forma mais grave de doença falciforme, que acomete mais de 30 mil brasileiros.
A médica hematologista e hemoterapeuta Larissa Francês, responsável pela Gerência de Hematologia da Fundação Hemopa, disse que a anemia falciforme é uma doença crônica. É que os pacientes precisam de atendimento por tempo indeterminado.
E, por causa do nível social e econômico, nem todos os pacientes têm condições de irem para o Hemopa, em Belém. Então eles precisam ter alguns benefícios, como meia passagem, passagem intermunicipal e tratamento fora de domicílio. E isso, portanto, é uma luta desses pacientes.
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Formada em Biomedicina há cinco anos, Aline Nunes Saraiva, 31, faz o tratamento no Hemopa. Ela disse que a doença afeta a rotina do paciente. “Nós estamos constantemente precisando de cuidados médicos”, afirmou.
“Sempre precisei estar em acompanhamento médico, precisei fazer transplante de sangue”, contou. E essa rotina influencia o dia a dia do paciente. “Muitas vezes, você precisa parar a rotina para poder se cuidar. O paciente costuma ter muitas dores, tem algumas complicações”, afirmou.
“Porém, a gente consegue ir vencendo no dia a dia todas essas dificuldades, limitações e se adaptando a essa rotina médica. É uma questão mesmo de adaptação”, disse.
Aline afirmou que é possível ter uma vida normal, desde que a pessoa se adapte a essa rotina e se cuide: "É difícil, não vou dizer que seja fácil e que seja uma vida comparada com as outras pessoas que não tem uma patologia. afinal de contas, a pessoa está sempre rodeada de cuidados médicos. Uma pessoa que tem uma rotina normal geralmente não passa por isso”.
Ela acrescentou: "Eu, por exemplo, consegui me formar. Mas assim tudo eu tinha que fazer em equilíbrio. A minha rotina médica tinha que ser adaptada a todas as essas questões. Às vezes, é complicado você manter uma rotina. É cansativo. Então manter a constância, apesar de todas as dificuldades, é muito importante porque melhora a qualidade de vida do paciente. É necessário manter um acompanhamento para que essa qualidade de vida se mantenha".
Aline pede às pessoas que procurem conhecer um pouco sobre a doença e tenham um olhar mais atento e acolham as pessoas com doença falciforme. "Apesar de não ser uma deficiência visível, esse paciente sofre, sente dor, tá sempre com uma rotina cheia de cuidados e de preocupações. Então é importante o acolhimento", afirmou.
- Ter entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos precisam estar acompanhados de responsável legal);
- Ter mais de 50 quilos;
- Estar bem alimentado (não pode estar em jejum);
- Dormir pelo menos 6 h nas 24 h anteriores à doação;
- Não ingerir bebida alcoólica 12 h antes da doação;
- Ter intervalo entre doações de dois meses para homens e três meses para mulheres;
- Quem se vacinou contra a Covid-19 pode doar sangue, sendo necessário um intervalo de dois dias após cada dose para quem recebeu a vacina Coronavac, e sete dias para quem recebeu as demais vacinas.
- Quem teve Covid-19 pode doar sangue 10 dias depois da recuperação da doença.
Hemocentro Belém
Travessa Padre Eutíquio, nº 2109, Bairro Batista Campos.
Atendimento: de segunda a sexta-feira, 7h30 às 18h, e no sábado, das 7h30 às 17h.
Contato: 0800 280 8118.
Posto de coleta do Castanheira
Rodovia BB-316, KM 01 – Pórtico Belém, Bairro Castanheira.
(em frente à entrada do Shopping Castanheira).
Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h.
Sábados, das 7h30 às 17h.
Domingos, das 8h às 15h.
Contato: 0800 280 8118.
Posto de coleta do Pátio Belém
Tv. Padre Eutíquio, n° 1078, Bairro Batista Campos.
(Estação Cidadania, 1º Piso do Shopping Pátio Belém).
Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 10 às 16h30.
Hemocentro Castanhal
Novo endereço: Rua Quincas Nascimento, nº 521, Bairro Saudade.
Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h.
Fone: 3412-4400 (geral) / 3412-4404 (serviço social).
Hemocentro de Santarém
Avenida Frei Vicente, nº 696, entre as alamedas 30 e 31 (Aeroporto Velho).
Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h.
Fone: (93) 3524-7550.
Hemocentro de Marabá
Rodovia BR-230 (Transamazônica), Quadra 12, s/n (Agrópole do Incra).
Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h.
Contato: (94) 3312-9150.
Hemonúcleo de Abaetetuba
Avenida Santos Dumont, s/n, Bairro São Lourenço.
Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h30.
Contato: (91) 98568-3396.
Hemonúcleo de Altamira
Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, s/n, Esplanada do Xingu.
Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h30.
Contato: (93) 98415-6282.
Hemonúcleo de Capanema
Rodovia BR-308, KM-0, s/n, São Cristóvão.
Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h30.
Contato: (91) 98568-3339.
Hemonúcleo de Redenção
Avenida Santa Tereza, s/n, Centro.
Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 12h30.
Contato: (94) 98414-3955.
Hemonúcleo de Tucuruí
Avenida Veridiano Cardoso, s/n, BR 422, Santa Mônica.
Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h.
Contato: (94) 98415-9006.