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'Sociedade precisa cuidar dos mais pobres', diz Dom Alberto Taveira

Campanha da Fraternidade se inspira na figura do bom samaritano e quer reflexão sobre os mais necessitados

Redação Integrada

A Arquidiocese de Belém lançou na manhã desta quarta-feira (26) a Campanha da Fraternidade 2020 (CF2020). O lançamento foi realizado na Cúria Metropolitana, no bairro de Nazaré, e contou com a presença do presença do arcebispo Metropolitano de Belém, dom Alberto Taveira Corrêa, e do monsenhor Raimundo Possidônio Carrera da Mata, vigário-geral da Arquidiocese e Coordenador da CF2020. 

Nesta edição a campanha traz como tema “Fraternidade e Vida: Dom e compromisso” e o lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lucas 10, 33-34).

"A Campanha da Fraternidade toca em um assunto que é muito desafiador. Fraternidade e Vida. Nós sabemos como a vida precisa ser cuidada. E cuidada com carinho. A ideia é que nós respondemos a essa necessidade do cuidado com a vida em todas as suas etapas, desde a concepção até o seu ocaso natural. Então, a Igreja quer ajudar a sociedade a cuidar mais da vida. E nós escolhemos um lema baseado na palavra do bom samaritano. Ele viu, sentiu compaixão e cuidou dele. Queremos ajudar a sociedade para que nós olhemos para as pessoas mais necessitadas, tenhamos compaixão, que não é ter dó, mas é participar da vida dos outros, e esse cuidado que a sociedade precisa estimular, especialmente com os mais pobres", disse dom Alberto.

A abertura oficial da Campanha da Fraternidade 2020 será realizada no sábado, 29, 8h30, na quadra  do Cesep, na Pedro Miranda com Alcindo Cacela. Após a missa, haverá caminhada até a Santa Casa, disse monsenhor Raimundo Possidônio, coordenador da campanha da fraternidade 2020.

Irmã Dulce 

Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, conhecida como Irmã Dulce, é o ícone presente no cartaz da campanha. Ela foi uma religiosa católica brasileira, nasceu em Salvador (BA) e morreu em 1992, aos 78 anos. Ela foi canonizada durante cerimônia conduzida pelo Papa Francisco, dia 13 de outubro de 2019, no Vaticano, com o título de Santa Dulce dos Pobres e se tornou a primeira santa brasileira. Esse reconhecimento se deve pelas ações humanitárias de caridade e assistência aos desfavorecidos feitas por Irmã Dulce, que ficou também conhecida como “o anjo bom da Bahia”.