Guinchamento de motos causa confusão em canteiro de obras de Belém
Seis veículos foram recolhidos e um dos proprietários detido pela Guarda Municipal
O guinchamento de seis motocicletas gerou um grande tumulto na avenida Romulo Maiorana com a travessa Mariz e Barros, no bairro do Marco, na manhã desta quinta-feira (22), resultando na detenção de um dos proprietários dos veículos. A ação da Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) ocorreu em um canteiro de obras e os veículos pertenciam aos trabalhadores do local.
Segundo os trabalhadores, eles ainda avistaram o caminhão e chegaram a correr atrás do caminhão de guincho, o que gerou a confusão. O motorista do veículo, na versão da Semob, foi agredido e a Guarda Municipal então chamada a intervir. Após a confusão, uma pessoa foi detida e encaminhada à delegacia do Marco, onde pagou fiança e foi liberada.
Os trabalhadores que tiveram as motocicletas apreendidas foram liberados pela empresa para resolverem o problema. "Uma vez iniciado o procedimento de guinchamento, a legislação não permite que ele seja interrompido, mesmo que o proprietário do veículo se apresente antes da saída do guincho do local", disse a Semob em nota.
O órgão diz ter recebido reclamação de diversas irregularidades ocorridas no estacionamento do trecho - "entre eles mais de 40 motos no canteiro central". Segundo a nota, "todos os proprietários que compareceram ao local no momento da ação antes do guinchamento foram apenas autuados |e puderam seguir com as motos para estacionamento em local permitido". As motos que permaneceram no local foram guinchadas, de acordo com a Semob.
"No momento da retirada, a equipe foi abordada por trabalhadores de um prédio em construção, que se apresentaram como proprietários das motos e quiseram impedir a saída do guincho do local. O guincho teve seu para-brisa quebrado e também peças internas do painel, como o botão de pisca-alerta", disse o órgão em nota.
"O motorista do guincho foi agredido e teve a camisa do uniforme rasgado. A viatura da Guarda Municipal que dava apoio à ação também foi danificada e a pessoa responsável pelos danos foi encaminhada pelos guardas à Delegacia do Marco, onde teve que pagar fiança e os danos materiais cometidos à viatura, que se trata de patrimônio público."
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