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Espaços públicos de Belém vivem dia de tranquilidade

Pouca agitação e sossego: é o que as famílias que saíram de casa encontraram nas praças e parques da cidade

Cleide Magalhães

Neste feriado nacional em comemoração ao dia de Nossa Sehora da Conceição a tranqulidade tem sido a tônica em praças e logradouros públicoso. Em diversas vias de Belém, como no bairro do Marco, Umarizal, Reduto, Batista Campos e São Brás, o sossego impera, sem barulho e pouca agitação de pessoas e veículos. 

Jorge Teófilo Lopes, 66 anos, é professor da Universidade Federal do Pará e perito criminal do estado. Ele e a família aproveitaram o feriado da Imaculada Conceição para brincar com o neto, Otávio, três anos, no Porto do Futuro.

“Estávamos presos em casa e resolvemos trazer nosso netinho aqui. A gente sempre vem aqui nesse novo espaço para correr um pouco. Esse lugar é maravilhoso, era um espaço morto e virou lindo espaço de lazer. Estamos mantendo a distância e outros cuidados para não nos infectar pela covid-19”, conta Lopes.

“Esse lugar é muito bom, muito bonito, parece saudável também, pois está todo mundo de máscara se protegendo. Viemos pela segunda vez para aproveitar o dia e trazer nossa criança para andar de bicicleta. Nessa pandemia é a segunda vez que nosso filho sai de casa. E ele está adorando”, conta a professora Eliana Formigosa, mãe do Marcus, que tem cinco anos, e foram do bairro do Castanheira para aproveitar a manhã no Porto do Futuro.

O sossego e o silêncio também existiam na praça Batista Campos. Lá estavam a farmacêutica Paula Ledo e o filho dela, o pequeno George, que tem um ano de vida. “O dia está ótimo. Viemos só para meu filho brincar, porque ele libera o estresse de estar tanto tempo em casa. Meu marido viajou e, mesmo sozinha, resolvi trazê-lo, porque aqui é muito tranquilo, tem pula-pula para ele brincar”, conta Paula, que mora em Ananindeua, na Grande Belém.

Ainda na Batista Campos, a vendedora de água de coco e água mineral, Cristiane Frevo, 40 anos, estava na expectativa da movimentação melhorar. “Está muito calmo e tranquilo para um feriado. Acho que as pessoas ainda estão em casa ou em outros lugares. Espero que melhore mais tarde”, afirma a vendedora, que tem dois filhos e mantém o sustento da família com o rendimento da banca na praça, há 12 anos.