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Belém se aproxima da marca de 1 milhão de doses aplicadas contra a covid-19

A capital aguarda a chegada de novas doses do imunizante para a continuidade do calendário

O Liberal

Belém já aplicou 904.154 doses de imunizantes contra a covid-19, como aponta o site do Programa Belém Vacinada, na manhã desta quinta-feira (8). Desse total, 653.273 foram de 1ª dose e outras 250.881 da 2ª dose. Somente nesta quarta-feira (7), 14.329 pessoas, nascidas em 1987, receberam a primeira dose de imunizantes.

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) também realizou segunda chamada para gestantes e lactantes com crianças nascidas entre julho de 2020 a julho de 2021. Já na ilha de Cotijuba, foram vacinadas pessoas sem comorbidades acima de 18 anos, além da segunda dose para pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas. 

A aplicação da primeira dose está suspensa nesta quinta-feira (8). A Sesma aponta que faltam doses para a continuidade do calendário por faixa etária sem comorbidade. Com isto, a programação de vacinação do dia é apenas para pessoas acamadas.

Uma das pessoas imunizadas recentemente foi a técnica em enfermagem Larissa Sindeaux, que faz parte do grupo de pessoas nascidas em 87. Ela decidiu levar um cacto para presentear quem fosse vaciná-la. Para ela, a planta faz lembrar os profissionais de saúde que há mais de um ano estão na linha de frente no combate ao vírus. Simboliza a capacidade de lidar com as adversidades, a resistência e a adaptabilidade nos mais variados ambientes. 

“Nas minhas orações eu dizia pra Deus que seria privilegiada por alguém, já que receberia a vacina das mãos de um desses profissionais. Então, pensei em trazer um cacto, para presentear a pessoa que fosse me vacinar, porque o cacto é muito representativo, resiste ao deserto, ao sol, às provações. E isso é exatamente o que todos esses profissionais, que hoje estão envolvidos na vacinação, estão vivendo”, reflete Larissa.
Quem recebeu o presente foi a vacinadora Yasmim Martins. Para ela, participar da campanha de vacinação tem sido emocionante e marcante não só por gestos como este de gratidão, mas por tudo o que os profissionais de saúde já vivenciaram nesta pandemia.
“Desde que a pandemia começou tenho trabalhado nesse combate. Durante a primeira e segunda ondas, trabalhei no hospital de campanha, ajudando a cuidar das pessoas infectadas pela doença. Ajudei a salvar muitas vidas, mas também perdemos tantas outras. E agora, ter a oportunidade de trabalhar na campanha de vacinação enche meu coração de gratidão e esperança, de que vamos sair dessa provação e isso só será possível através da vacinação”, destacou Yasmin.

(Karoline Caldeira, estagiária sob a supervisão de Victor Furtado, coordenador do Núcleo de Atualidades)