Belém começa a vacinação de nascidos em 1962
Pessoas sem comorbidades, que têm ou completam 59 anos este ano, podem se vacinar
Começou nesta quinta-feira (3), em Belém, a vacinação contra a covid-19 de pessoas sem comorbidades nascidas em 1962, que tem ou completam 59 anos ainda este ano. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), esse público não faz parte de nenhum grupo prioritário, o que marca, então, o início da vacinação da população em geral na capital. Para se vacinar, são necessários os seguintes documentos: RG, CPF, cartão do SUS (opcional) e comprovante de residência.
Desde às 7h30, era grande a fila em frente ao Cassazum, na avenida Duque de Caxias. Mas quem procurou o ponto de vacinação, encontrou tranquilidade na hora de se imunizar. Foi o caso do taxista Gerson da Luz, 58 anos. Ele foi vacinado com o imunizante da AstraZeneca, com segunda dose marcada para o dia 25 de agosto. “O sentimento, agora, é de vitória. Daqui para frente, a gente espera ficar livre de coronavírus. Eu já peguei essa doença e sei o quanto é ruim. Vacina é sinônimo de saúde. Eu recomendo a todos que já podem tomar a vacina que venham procurar se proteger”, recomenda.
A esposa dele, Márcia Helena, 39 anos, é técnica de enfermagem e está na linha de frente contra a covid-19. Ver o marido sendo vacinado foi um momento de muita emoção. “Eu trabalho no Hospital de Campanha do Hangar e vejo muitas vidas perdidas todos os dias, porque não tiveram essa oportunidade que ela está tendo hoje. Eu fico feliz e emocionada, ao mesmo tempo, por ele e pelas outras pessoas que hoje estão aqui em busca de sobrevivência”, declara.
Gisele Bemuyal, 52 anos, coordenadora do ponto de vacinação do Cassazum, conta que, apesar da grande procura, a equipe trabalha na organização para atender as mais de mil pessoas que eram esperadas para se imunizar. “Aqui a gente se antecipa mais um pouco para não deixar as pessoas esperando. O horário é 9 horas, mas 7h30 já estamos atendendo. Com isso, nesse horário de 9h30, o movimento já vai ficando tranquilo”, explica. “Vamos seguir até às cinco da tarde, e a orientação que a gente dá para as pessoas é para que elas apenas não percam o seu dia de vacinação. Nós vamos abrir um dia de segunda chamada, mas é muito importante tomar no dia certo”, garante.
Do lado de fora, o servidor público João Inácio Ramos, de 58 anos, aguardava a vez dele. “Eu estou muito alegre e satisfeito que, finalmente, chegou o meu dia de tomar a vacina. Quero que, em breve, todas as pessoas possam também se proteger contra esse vírus que, a cada dia, está mais perigoso. É para o nosso bem”, defende.
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