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Alagamentos e falta de saneamento são problemas crônicos em Belém, apontam moradores

Diferentes bairros passam pelos mesmos problemas e não têm solução eficiente há anos

O Liberal

O morador de Belém tem enfrentado um verdadeiro caos com os problemas da cidade, que não são novos e que afetam diretamente o dia a dia e o bem-estar da população. A falta de saneamento, os alagamentos constantes, o acúmulo de lixo e entulhos, além dos buracos e da desordem no trânsito, são apenas alguns dos exemplos visíveis na maioria das esquinas da cidade. As situações, que são enfrentadas independente do bairro, desde Canudos e Sacramenta até Icoaraci e Mosqueiro, pioraram com a chegada do período chuvoso.

Um dos trechos que carece dos serviços prestados pelo poder público municipal é a avenida Conselheiro Furtado, entre as travessas Barão de Marmoré e Guerra Passos, que sofre com alagamentos recorrentes. O morador Luiz Afonso, que vive no local, contou que há meses que a área fica alagada por completo em período de chuva e que as águas demoram para escoar. "Alguns moradores colocaram barreiras em suas portas e levantaram tijolos para que os alagamentos não entrem nas residências", disse.

Luiz é técnico de informática e precisa se deslocar diariamente para o trabalho, porém, no período chuvoso, os alagamentos demoram a secar. Ele diz que não há manutenção no local e que os moradores precisam se virar para cumprir seus compromissos. "Várias pessoas que vivem nessa parte da avenida precisam ir trabalhar, mas quando enche, só sai quem tiver coragem de se arriscar no alagamento", contou. 

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Moradores do bairro dizem que a passagem apresenta um nível mais baixo em comparação às outras ruas e que, por este motivo, toda a água que cai nas alamedas próximas, escoe e acumula na rua São Paulo. Além disso, a água do canal próximo costuma transbordar devido à falta de limpeza.

A diarista Cleiciane Sodré, de 39 anos, afirma que o cenário descrito coloca em risco a saúde dos moradores, pois a sujeira do canal é levada para a frente das casas, o que pode causar alguma doença. "Se colocar o pé na água a gente já sabe que vai pegar alguma micose, pois até fezes já vimos por aqui", relata.

Os denunciantes alegam que a problemática já é antiga e que outros pontos são afetados, pois a água invade as escolas do local e também o posto de saúde que lá existe. "Já tivemos relatos de alunos que precisaram ficar em cima das carteiras para não se molharem. O posto de saúde precisou cancelar os atendimentos também por conta do alagamento", lamenta.

Belém