Agremiações e blocos aguardam pelo Carnaval em 2022
Sinalização da Prefeitura para realizar evento aumenta expectativa de foliões
A sinalização dada pela Prefeitura de Belém na quarta-feira (3), por meio de entrevista do secretário de Saúde, Maurício Bezerra, a O Liberal, de que a capital paraense poderá ter Carnaval em 2022 aumenta a expectativa de dirigentes de escolas de samba e de blocos para que a cidade volte a ter o brilho das agremiações nas ruas. Tudo depende, ainda, do cenário epidemiológico no município até o começo do próximo ano.
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Pedro observa ser muito importante o incentivo à vacinação para que no Carnaval uma parte ainda maior da população já possua as duas doses. "Todos nós, da organização, estamos vacinados e fazemos questão de postar em nossas redes sobre a necessidade da vacina para que o Carnaval de rua aconteça", acrescenta.
A população toda ganha com o Carnaval, bem como o próprio estado, pontua Pedro Matos. "Carnaval fala sobre democratização de espaços com cultura, arte, lazer, princípios que acreditamos ser essenciais para todas as pessoas. Além disso há movimento na economia local, turismo, não só na capital, mas também nos interiores. O Carnaval faz parte da alma do brasileiro, e o paraense não fica de fora, temos certeza que todos estão ansiosos para a volta!", argumenta.
Para 2022, o Chove Chuva quer sair pelas ruas de Belém e pretende animar eventos ainda no primeiro trimestre. Mas tudo dependendo do cenário epidemiológico.
Romanos
O bloco de rua Os Romanos pretende celebrar seus 50 anos nas ruas de Belém ainda em dezembro próximo. O bloco completou meio século de folia em 2020 e quer novamente sair em 25 de dezembro. O médico Herlander Andrade, há 27 anos no bloco e há dez na coordenação, na esteira do fundador Taylor Colier, falecido por covid-19 em 2021, acredita que "a Prefeitura vai encaminhar o Carnaval com responsabilidade a partir dos dados epidemiológicos da Sesma e da Sespa".
“Eu espero que possa ter Carnaval, mas somente se os índices sanitários permitirem”, observa Herlander. Em 2019, foram cerca de 70 mil pessoas no bloco, que sai da rua Soares Carneiro com a Municipalidade, no bairro do Telégrafo, e segue até a Doca de Souza Franco.