Abelhas assustam moradores no bairro do Telégrafo, em Belém
A colmeia está situada nas proximidades da residência de Dulcirene Ferreira, moradora da vila, que relatou o caso à Redação Integrada de O Liberal nesta quinta-feira (27)
A colmeia está situada nas proximidades da residência de Dulcirene Ferreira, moradora da vila, que relatou o caso à Redação Integrada de O Liberal nesta quinta-feira (27)
Um ninho de abelhas, situado em uma casa no bairro do Telégrafo, em Belém, tem causado transtorno aos moradores do entorno do local há cerca de uma semana. A colmeia está nas proximidades da residência de Dulcirene Ferreira, moradora da vila, que relatou o caso à Redação Integrada de O Liberal nesta quinta-feira (27).
A dona de casa diz que chegou a ser atacada pelas abelhas e que a situação já foi informada ao Corpo de Bombeiros pelo menos duas vezes. Entretanto, a situação não foi resolvida. A moradora conta ainda que os bombeiros recomendaram que os populares não matassem os insetos, uma vez que é proibido.
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"Isso aqui tá um perigo. Nós já ligamos para o Corpo de Bombeiros umas duas vezes. E eles falaram que não tem como eles virem. No dia em que ela atacou, tivemos que matar ela. Foram várias, que atacaram eu, meu irmão, minha cunhada e minha outra cunhada. A gente passa aqui elas atacam a gente. Aqui moram crianças”, disse Dulcirene.
A situação tem sido bastante incômoda para os familiares da moradora. “O meu irmão nem mora mais aqui. Ele foi embora antes de ontem para a casa da filha dele com medo. Aqui é aberto. Ele teve AVC, até o meu irmão correr ele já foi a óbito”, complementou.
Quem também está convivendo com o perigo causado pelas abelhas é Alex Pereira, também morador da vila e sobrinho de Dona Dulcirene. Ele conta que, ao transitar pelas proximidades de onde se encontra o foco das abelhas, os moradores buscam passar rapidamente para evitar o risco de picadas pelos insetos.
“As abelhas estão corroendo o isopor da laje e fazendo o ninho lá dentro. Elas estão em uma quantidade grande. E tá uma coisa perigosa, porque aqui na vila tem crianças, têm recém nascidos, tem idosos, que podem ser picados por essa abelha. A gente passa correndo porque é uma passagem. Tá uma situação difícil”, relatou Alex.
Para buscar mais detalhes sobre a situação no Telégrafo, a Redação Integrada de O Liberal buscou contato com o Corpo de Bombeiros, mas até o momento não obteve retorno.
Em outro caso semelhante de foco de abelha, o Corpo de Bombeiros Militar do Pará informou à reportagem que a Corporação deve ser acionada por meio do telefone 193 para realizar a retirada do possível ninho de abelha. O procedimento padrão informado é que durante o período da manhã uma equipe do órgão se dirija até o local a fim de realizar o levantamento da situação. Pela parte noturna, é feita a retirada. Para buscar mais detalhes sobre a situação no Telégrafo, a Redação Integrada de O Liberal buscou contato com o Corpo de Bombeiros, mas até o momento não obteve retorno.
(Gabriel Pires, estagiário, sob a supervisão do coordenador do Núcleo de Atualidades, João Thiago Dias)