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Instituto Déa Maiorana (IDEA) visa mudar a vida de pessoas em situação de vulnerabilidade social

Instituto luta por um novo momento com maior justiça climática para mulheres e jovens em vulnerabilidade social

Dilson Pimentel

No próximo mês, o Instituto Criança Vida, uma entidade sem fins lucrativos, dará lugar ao Instituto Déa Maiorana (IDEA), uma homenagem à presidente do Grupo Liberal, Lucidéa Batista Maiorana, a Dona Déa. “Não se trata apenas de uma mudança de nome e de marca, mas sim da ampliação da missão do Instituto. Ele tem como visão implementar e disseminar práticas socioambientais sustentáveis que contribuam para transformar a realidade de mulheres e crianças em situação de vulnerabilidade social promovendo uma sociedade mais inclusiva e com maior justiça climáticas”, detalhou Rosângela Maiorana, vice-presidente do Grupo Liberal e presidente do Instituto Déa Maiorana.

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Na construção desse novo momento o Instituto Déa Maiorana conta com o importante apoio da ViaFloresta, um hub de inteligência estratégica para geração de impacto socioambiental positivo e transformações sustentáveis.

Mudanças climáticas afetam populações vulneráveis na região

Para a diretora executiva do Instituto Déa Maiorana, Camille Bemerguy, as mudanças climáticas têm afetado diretamente   as populações mais vulneráveis na região. “As secas e as enchentes afetam principalmente as populações mais vulneráveis, impactando-as tanto no seu dia a dia como na sua subsistência”, disse.

Instituto Déa Maiorana tem apoio da  ViaFloresta 

Na tarde de quarta-feira (22), Rosângela e Camille participaram de uma reunião virtual com José Mattos, CEO da ViaFloresta, e Tainah Fagundes, gerente de projetos e parcerias da entidade. Eles abordaram esses temas, falando dessa parceria com o Instituto Déa Maiorana e discorreram sobre justiça climática.

“O Instituto esteve aberto a transcender a forma regular ou tradicional de constituir organizações da sociedade civil. E, por isso, a gente viu uma oportunidade de ajudar também nessa construção do novo posicionamento, através de ferramentas inovadoras também”, disse Mattos.

Para tanto, há duas ferramentas importantes. Uma visão de negócio de impacto (uma organização que nasce para resolver problemas sociais, no caso mulheres e jovens em situação de vulnerabilidade) e a perspectiva de criar uma teoria de mudança.

“Não é simplesmente um modelo de planejamento tradicional, mas é um modelo que coloca a necessidade de transformação social no meio do processo, como forma da gente realmente ter uma nova realidade, que seja mais inclusiva, mais aberta às mulheres, que traga mais possibilidade de empoderamento e defesa, proteção e promoção dos direitos das mulheres, principalmente aqui na nossa região, que é um grupo de pessoas altamente vulnerabilizada”, afirmou.

José também destacou que Dona Déa tinha essa disponibilidade para ajudar as pessoas e ser solidária, mas não gostava de aparecer nessas ações. “Na hora em que o nome dela vem para o instituto tem uma dupla função: você ancora a imagem desse instituto a uma mulher muito solidária e prestativa e que tinha essa identidade de auxílio e você também faz uma homenagem reconhecendo esse papel na vida da sociedade paraense”, pontuou.

Rosângela Maiorana destaca o papel de O LIBERAL na sociedade

O jornal O LIBERAL completa 77 anos com um importante papel social. Para Rosângela Maiorana, as reportagens com enfoque socioambiental contribuem para que empresas de comunicação e jornalistas exerçam seus papéis enquanto interlocutores e formadores de opinião. “Além de serem corresponsáveis - junto ao governo, empresas e terceiro setor - pela busca de soluções para os problemas brasileiros”, diz.

Ao abordar, por exemplo, o racismo estrutural, o trabalho infantil, a violência doméstica ou o garimpo ilegal na Amazônia, acrescenta Rosângela, órgãos de imprensa podem aquecer o debate em aspectos como os direitos das crianças e dos adolescentes, direitos das mulheres ou o impacto ambiental, econômico e social causado pela extração irregular do minério. “Da mesma forma, veículos de comunicação devem abrir espaço para entidades sem fins lucrativos. Isso vai ajudá-las a se manter ativas, uma vez que a divulgação do seu trabalho atrai a atenção de doadores e parceiros”, frisou.

Ainda segundo a vice-presidente do Grupo Liberal, a mídia deve usar sua capacidade de penetração e repercussão para desenvolver campanhas, apoiar causas, educar e conscientizar fortalecendo a sociedade civil para atuar junto ao primeiro e segundo setor na busca de soluções para os graves e permanentes problemas que assolam o País. “Não esquecendo que o grande e principal papel social é informar com responsabilidade e ética estabelecendo uma relação de confiança com seus leitores, internautas, ouvintes e telespectadores, principalmente num ambiente virtual de redes sociais onde as notícias falsas se proliferam com total irresponsabilidade”, destacou Rosângela Maiorana.

Ela também disse acreditar que o papel social do Grupo Liberal é desenvolvido desde a gestão de seu pai, o empresário Romulo Maiorana, o “Seu Romulo”, idealizador e fundador do Grupo Liberal, “quando os valores socioambientais, como valorização de seu público interno (colaboradores) da comunidade, do meio ambiente já eram propagados, respeitados e praticados por ele. Meu pai dava voz a vários grupos de pessoas e segmentos até então invisíveis na sociedade.

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