A pé ou de bicicleta, os jornaleiros levam as notícias bem cedo até os leitores
Para eles, as pessoas que compram os jornais não são apenas clientes, mas amigas
Para eles, as pessoas que compram os jornais não são apenas clientes, mas amigas
Eles acordam bem cedo para levar a notícia até os leitores de O LIBERAL. A pé ou de bicicleta, criam suas próprias estratégias para conquistar os clientes e, assim, mantê-los bem informados todos os dias. Josemar Reis Santos Cardoso tem 52 anos e, para usar suas palavras, trabalha com jornal desde “moleque”.
O LIBERAL 77 ANOS
Josemar trabalha com venda de jornal há uns 40 anos. Morando na Pedreira, sai de casa entre 3h40 e 4 da manhã. E vai pegar os jornais no Mercado da Bandeira Branca. Detalhe: gosta de fazer esse percurso a pé. “Tenho bastante clientes, graças a Deus”, contou. Para ele, os clientes não são apenas as pessoas que compram os jornais. São amigos.
“A gente faz amizade com os clientes”, disse, acrescentando que esses clientes gostam muito de ler notícias de esportes e política. “Eu procuro não faltar com as entregas. Assim ganho credibilidade com os clientes”, disse. Josemar também falou da importância de O LIBERAL em sua vida. “Representa o meu sustento e o da minha família. O pão de cada dia”, afirmou.
Jorge Souza dos Santos, 48, mora no bairro Coqueiro, em Ananindeua. É jornaleiro há cinco anos. Também sai de casa bem cedo. E, às 5 da manhã e de bicicleta, distribui jornais em vários bairros de Belém - Terra Firme, Marco, São Brás. Para ele, a pessoa que compra o jornal não representa apenas um cliente. Vai muito além disso. “É um amigo”, contou. Jorge leva informação, mas também palavras de amizade, compartilhando assuntos do dia a dia. Ele também falou da importância de O LIBERAL e sua vida. “O LIBERAL representa o meu sustento e da minha minha família”, contou.
A jornaleira Cátia Cilene de Souza Dias, 51, vende jornais há 5 anos. Ela mora em Marituba e começa a trabalhar às 5h30. De moto, vai com o marido para o seu local de trabalho,, no bairro do Marco. Cátia disse que ser jornaleira representa o seu ganha pão e que exerce sua profissão com muito amor e dedicação. “Meu trabalho é importante porque levo notícias à população”, disse. Cátia disse que bem os clientes, abordando-os com educação. Para ela, vender exemplares de O LIBERAL representa seu sustento e o de sua família, porque é de onde tira o seu sustento diário.