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Um tour pela fábrica de chocolates da Cruz

O local oferece algumas opções de tours pela fábrica e custam a partir de R$15,00 por pessoa

Raisa Araújo

Um bilhete dourado. Esse era o sonho de 9 em cada 10 crianças dos anos 1970, porque dava a possibilidade de ter o carregamento vitalício de chocolate e ainda conhecer a misteriosa Fábrica de Chocolates, comandando por Willy Wonka. Mais tarde, o remake de 2005 possibilitou que outras crianças, inclusive eu, pudessem imaginar como seria um mundo perfeito. Um mundo feito de fantasia e chocolates. 

De lá para cá, o mundo mudou. A forma de consumir e, também, de imaginar passaram a ser impulsionadas pela tecnologia. E se por um lado certa sensibilidade se perdeu, por outro, trouxe novas possiblidades para pequenos e médios produtores rurais se desenvolverem na Amazônia. E por que não investir em uma fábrica de chocolates ananindeuense? 

Foi assim que a Família Da Cruz resolveu montar a sua fábrica de chocolate artesanal – que leva o mesmo nome da família – e construir uma história que nasce no município de Moju, no interior do Pará, a 110 km de Ananindeua. Segundo Chiara da Cruz, uma das donas do local, apenas 30% da propriedade é utilizada, sendo os outros 70% da área preservada e enriquecida de espécies florestais, livre de agrotóxico.  

Mas a melhor parte da fábrica fica em Ananindeua, que fica localizada na Rua Santa Maria, 421, no bairro do Atalaia. O local oferece algumas opções de tours pela fábrica e custam a partir de R$15,00 por pessoa. Mas a pergunta que não quer calar é: tudo é comestível? Sim, inclusive os donos. Mas em algumas culturas isso seria considerado canibalismo, como diria Willy Wonka e não pegaria bem. Portanto, o jeito é se conter com a degustação que é oferecida ao final do passeio. 

Mas partindo do início, o tour começa pela minifloresta que fica ao lado da fábrica e que faz alusão à plantação de cacau em Moju e aproxima o visitante da experiência agrícola. Em seguida, o visitante pode acompanhar o processo que vai desde a secagem, passa pela trituração das amêndoas, até o ponto final, quando elas se transformam em chocolate.

image "Somos produtores rurais genuinamente amazônicos", dizem proprietários (Raisa Araujo)

Perguntei para a Chiara da Cruz qual o diferencial do local, e de imediato ela me respondeu agricultura sustentável. “Somos produtores rurais genuinamente amazônicos. O nosso produto é livre de qualquer substância nociva. Não usamos conservantes, corantes, aromatizantes, soja, leite, ou qualquer substância que não venha do cacau ou açúcar. É assim que conseguimos extrair o melhor do chocolate da Amazônia e fazê-lo tão especial para os Ananindeuenses e região metropolitana de Belém.” Acrescentou Chiara. 

Horário de funcionamento: 

Segunda a sexta: 8h às 12 e de 14h às 17h. 

Sábado: 8h às 12h

Endereço: R. Santa Maria, 421 - Atalaia, Ananindeua 

Infos: www.instagram.com/dacruzchocolates

 

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