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Bronzeamento artificial: saiba como e onde fazer, mantendo a famosa marquinha de biquini

Técnica de bronzeamento artificial permite ficar bronzeada até mesmo no inverno amazônico

Redação

Enquanto o resto do Brasil curte um verão com muito sol e praia, os nortistas ficam com a chuva do inverno amazônico. Entretanto, mesmo com o tempo nublado, há quem não abra mão da pele bronzeada e da marquinha de biquíni. É por isso que muitas mulheres investem no bronzeamento artificial

Danúbia Rodrigues é modelo e, sempre que pode, faz o retoque da pele dourada. No período chuvoso, ela se joga no bronzeamento com fita isolante. “Eu gosto de estar com a pele com a cor do verão mesmo em dias de chuva. Isso eleva a minha autoestima, me sinto mais bonita e confiante”, diz Danúbia.

O local escolhido é a casa de bronzeamento Laje Kelly Bronze, no bairro do Curuçambá, em Ananindeua, região Metropolitana de Belém. A fita isolante utilizada nas clientes deixa a marca do verão ainda mais definida, sem a necessidade de usar biquíni.

“Aqui no Pará, a gente pega muito sol e fica com marca de blusas, short, por exemplo. Então, eu prefiro fazer o bronzeamento e ficar totalmente de uma cor, com esse ar de pele saudável”, finaliza a modelo.

Saiba como funciona o bronzeamento artificial

Segundo Kelly Silva, na falta do sol, a melhor opção é o bronzeamento artificial, ou conhecido também como bronze a jato. “Esse é um procedimento à base de um produto bronzeador que vai potencializar o bronze, deixando a marquinha do biquíni. Ele não tem contraindicação e pode ser feito em qualquer hora do dia, de manhã, tarde ou noite”, conta a dona do estabelecimento.

Ela explica que, desde a montagem e aplicação do biquíni, até a aplicação do produto, é em média 30 minutos. “Mas esse tempo depende também do tamanho da cliente, do horário que ela for atendida, porque se for de manhã, o processo precisa ser feito mais rápido para a cliente não ficar com calor e o suor não escorrer. Por isso, o mais indicado é fazer esse bronzeamento no período da tarde para a noite, que é quando a cliente está com a pele mais sequinha”, detalha.

Após a aplicação, o produto precisa agir por 25 minutos. Depois disso, a cliente fica à vontade para ir aonde quiser. “Ela tem duas opções: ir para casa com o biquíni para ter uma durabilidade maior ou sair do espaço direto para seu evento, é tranquilo, mas também diminui a durabilidade”, conta.

Quanto tempo dura o bronze artificial 

Sobre a durabilidade do bronze, pode ir até 10 dias. “A durabilidade é de cinco a 10 dias, mas vai depender muito do cuidado e da pele da cliente. Se a cliente suar demais, ir a uma academia, com uma vida muito ativa, a durabilidade é um pouco menor que de uma cliente que trabalha em escritório, por exemplo”, informa a empresária.

Kelly diz ainda que todo mundo pode usar o bronze instantâneo. “Qualquer pessoa pode fazer esse bronzeamento porque ele é um procedimento superficial, ele não penetra na pele como o sol, sendo quase uma maquiagem corporal. Homem também pode fazer. O que não dá é fazer o procedimento em peles machucadas, com alguma ferida ainda não cicatrizada ou tatuagem recém feita”, alerta.

Anitta e o hit da fita isolante

A marca de biquíni feita com fita isolante já era sucesso nas comunidades cariocas, mas depois que a cantora Anitta  lançou o clipe "Vai Malandra", em 2018, a tendência se espalhou no mundo afora e é hit em Belém e região.


“A fita isolante foi um boom no mundo do bronzeamento. Antigamente, a gente fazia exposição solar com biquíni de tecido. Só que esse biquíni não gruda no corpo, então com qualquer movimento da cliente, o tecido se move. Já o biquíni de fita isolante não se move, tem uma fixação muito boa, por isso, temos um resultado muito melhor. O tecido tem microporos onde o sol vai conseguir penetrar na pele da cliente e a fita isolante não, só bronzeia onde não tem a fita”, diz Kelly sobre os benefícios do uso.

Benefícios do bronze para a pele

A dermatologista Rafaela Vilaça explica que o bronzeamento em spray é melhor que outras técnicas por não depender de exposição à luz, seja natural ou artificial. Mas é importante também ficar atento ao risco de reações aos produtos bronzeadores utilizados.

“Os principais benefícios dessa técnica são os de não expor sucessivamente a pele aos raios solares, o que evita os danos crônicos à pele e principalmente o câncer de pele. Já os riscos, incluem principalmente, a chance de alergias à substância utilizada ,bem como manchas na pele por aplicação indevida”, alerta a especialista.

Rafaela afirma ainda que, mais prejudicial ainda é a técnica que envolve luz artificial. “Além do motivo mais preocupante que é o desenvolvimento de câncer de pele, as câmaras de bronzeamento artificial expõem intensamente a pele a radiação ultravioleta, podendo levar a outros problemas como envelhecimento precoce, aparecimento de manchas, piora de sardas, mudanças da qualidade da pele, além de queimaduras e até mesmo problemas visuais”, explica.

“O produto que é aplicado nesta técnica, a substância chamada Dihidroxiacetona (DHA) e Eritrulose, fazem uma reação com os aminoácidos da pele formando a substância marrom dourada denominada melanoidina, desenvolvendo a cor bronzeada, ou seja, não necessita a exposição solar. Além disso, o produto não penetra na pele, ficando apenas nas camadas superficiais, o que torna o procedimento muito mais seguro para a pele”, finaliza a dermatologista.



 

Ananindeua