Seletivas da Copa Paraense de Rimas ocorrem por todo o Estado

O campeonato reúne os melhores da rima de localidades do Pará. A grande final será em agosto.

O Liberal
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A primeira Copa Paraense de Rimas, novo projeto da tradicional Batalha de São Brás, já passou por Belém, Castanhal, Aveiro, Ananindeua, Capanema, Barcarena, Marabá, Parauapebas, Itupiranga, Conceição do Araguaia e Tucuruí. Agora, chegou a vez de Altamira - dia 4 de julho, Às 19h30, na Orla do Cais, e Breves, as duas últimas cidades a receberem as batalhas que irão revelar os melhores do improviso. 

Os vencedores se reúnem na capital, dia 23 de agosto, para a grande final.

Já foram selecionados: Leall, de Santarém; TH O Panda, de Aveiro; Bobby Mídya,, de Paragominas; Shelby, de Belém; Magno, de Castanhal; Markinho ZN, de Ananindeua; dentre outros.

“A Copa Paraense de Rimas é mais do que um campeonato — é uma afirmação da nossa identidade. O rap feito na Amazônia carrega nossas águas, florestas e favelas. É discurso ambiental e ferramenta de transformação social”, destaca o rapper e produtor cultural Daniel ADR, idealizador do projeto.

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O evento surge a partir da icônica Batalha de São Brás, que é o maior movimento de hip-hop do Pará, criado em 2013 no tradicional bairro de São Brás, em Belém. Nascida como uma batalha de freestyle — aquelas em que MCs duelam rimando de improviso —, ela se consolidou como um dos principais espaços de expressão da cultura de rua amazônida, reunindo semanalmente jovens da periferia em torno da palavra, do ritmo e da resistência.

Pela primeira vez, o projeto ganha dimensão estadual, com seletivas em 16 cidades. A iniciativa fortalece a cena do rap de improviso e valoriza a arte periférica produzida na Amazônia, colocando os holofotes sobre a potência cultural da juventude nortista.

Além das batalhas e formações, a Copa Paraense de Rimas surge como um novo o festival que irá ocorrer na final. Na ocasião, terá shows de artistas locais e nacionais. Ao todo, 16 MCs serão classificados para a grande final. Cada seletiva é uma vitrine de talentos que emergem das periferias e territórios esquecidos, reafirmando o rap como linguagem de denúncia, criação e pertencimento. Toda a jornada será registrada em um média-metragem documental, previsto para estrear ainda este ano, em sintonia com a COP30, conferência climática da ONU que será realizada em Belém.

“Mais do que uma competição de rima, a Batalha de São Brás se tornou um movimento cultural e político, promovendo encontros, oficinas, shows e ações sociais. O microfone aberto se transformou em ferramenta de formação, pertencimento e voz para uma juventude historicamente marginalizada”, destaca Daniel ADR.

ENTENDA

As batalhas de rima são competições de improviso que ocorrem entre duas ou mais pessoas. Os participantes se enfrentam criando rimas ao vivo, no momento em que estão frente a frente com o oponente. Elas são muito populares no cenário do hip hop e da cultura urbana, principalmente entre os jovens.

 

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