Pior do que a gente imaginava
Além de fazer mal à saúde, estudo mostra que a falta de saneamento faz mal à economia do país. Belém, Ananindeua e Santarém estão entre os piores do Brasil.
Que a falta de saneamento básico causa problemas de saúde, todo mundo está cansando de saber. Mas um estudo do Instituto Trata Brasil, realizado este ano, mostra que a falta de investimentos nesse setor essencial faz mal também à economia do País.
O estudo indica que, em 20 anos, o setor poderia movimentar R$ 1,1 trilhão se houvesse universalização de serviços de água e esgoto. O cálculo leva em conta, por exemplo, a movimentação econômica resultante dos empregos que as obras gerariam, a melhora da saúde e produtividade dos trabalhadores, a valorização dos imóveis atendidos pelas redes de saneamento e incremento do turismo.
O Pará ainda precisa avançar muito em Saneamento Básico. O Trata aponta Ananindeua, Belém e Santarém ocupando o 2°, 3° e 4° lugares, respectivamente, das cidade com o pior índice de saneamento básico do país. Na capital paraense, somente 12,62% dos moradores tem atendimento de esgoto. Em Santarém apenas 4,29% dos habitantes são atendidos e Ananindeua possui um quadro pior, serviço chega para apenas 0,75% da cidade. Grande parte desses dejetos vai parar em canais, se misturam ao lixo e geram transtornos.
Ampliar os serviços melhoraria a qualidade de vida dos paraenses e ainda movimentaria a economia. Fica a dica para os novos governantes.
Confira os registros da jornalista Layse Santos feito no Canal da Visconde, em Belém:
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