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Impasse entre Brasil e Cuba: Pará vai perder mais de 500 médicos    

Presidente eleito Jair Bolsonaro exige exame de Revalida e governo cubano discorda da decisão.

Conexão AMZ

A decisão do governo de Cuba em chamar de volta os profissionais que estão no Brasil fazendo parte do programa Mais Médicos, vai atingir 542 médicos que atendem  121 municípios paraenses através do programa do governo federal, implantado na gestão de Dilma Rousseff.  Há médicos cubanos também nos chamados Distritos Sanitários Especais que atendem às comunidades indígenas no Estado.

O anúncio do governo de Cuba  foi feito no início da tarde desta quarta-feira, 14, e ainda não há detalhes sobre como e quando será a retirada dos médicos do País.  A Secretaria de Saúde do Pará não informou a população atendida pelos médicos cubanos e ainda não há detalhes sobre um possível plano de substituições.

Ao fazer o anúncio, o  Ministério da Saúde de Cuba justificou a decisão afirmando que as exigências feitas por Bolsonaro são "inaceitáveis".

Em sua sedes sociais, o presidente eleito disse que a permanência dos cubanos no país depende da realização do Revalida, exame aplicado aos médicos que se formam no exterior e que desejam atuar no Brasil, o que para o governo cubano é uma forma de colocar em dúvida a qualidade da formação dos profissionais do País.



Com informações da Agência Brasil.

Especial AMZ