#GiroAMZ: Mais uma noite violenta em Belém e região metropolitana
Quatro pessoas ligadas a policiais militares foram assassinadas. Polícia investiga se há ligação entre os crimes. Esse e outros assuntos que são destaque nesta segunda-feira, você confere no #GiroAMZ.
Domingo sangrento
Quatro pessoas morreram e duas ficaram feridas em novos atos de violência ocorridos nos bairros do Tapanã, Pratinha II e Parque Guajará, na noite deste domingo (18), em Belém. Pelo menos quatro das vítimas tinham ligação com policiais militares.
No primeiro atentado, no bairro do Tapanã, dois homens em uma moto invadiram uma festa de família e efetuaram vários disparos. De acordo com informações da polícia, o filho e o irmão do Sargento Jerry, da reserva da PM, foram alvejados. O irmão do policial, identificado como Antonio Carlos Martins de Araújo, foi socorrido e levado para o hospital. O filho do militar, Kerry Maciel de Araújo, de 26 anos, morreu no local.
Na sequência, o cinegrafista e assessor do vereador Sargento Silvano, Haroldo Lameira, foi morto a tiros em frente a casa onde morava na passagem John Engelhard, no bairro Pratinha II. Testemunhas disseram que dois homens em uma moto efetuaram os disparos contra o cinegrafista. Poucos minutos depois, no Parque Guajará, outras três pessoas foram baleadas. Duas morreram. Uma das vítimas fatais, segundo a polícia, foi identificada como pai do Cabo Ayres da Rotam.
Barragens perigosas
O Brasil tem, pelo menos, 45 barragens com problemas graves de estrutura. É o que aponta um relatório da Agência Nacional de Águas (ANA), que revela ainda que o número praticamente dobrou no último ano. Em 2016, eram 25 barragens nessa situação.
No Pará, em abril deste ano, duas crianças morreram e mais de 2 mil famílias foram afetadas pelas enchentes, após o rompimento de barragens localizadas em fazendas em Paragominas, na região Nordeste do estado. O relatório sobre a situação das barragens passou a ser produzido pela ANA após o rompimento da barragem da Samarco, em Minas Gerais.
Novo presidente da Petrobras
O economista Roberto Castello Branco é o nome cotado para assumir a presidência da Petrobras, a partir do ano que vem. Indicado pelo futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, Castello Branco teria aceitado o convite, segundo informações da assessoria de Guedes, na manhã desta segunda-feira (19).
Castello Branco tem pós-doutorado pela Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, e ocupou cargos de direção no Banco Central e na mineradora Vale. Passou pelo Conselho de Administração da Petrobras e é diretor no Centro de Estudos em Crescimento e Desenvolvimento Econômico da Fundação Getúlio Vargas (FGV).