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Vereadores de Belém aprovam repúdio contra “pajubá” no Enem

O autor do requerimento, o vereador Sargento Silvano (PSD), disse que “A questão representa  o aparelhamento da esquerda querendo impor o seu viés ideológico."

Conexão AMZ

Nesta terça-feira (13), a Câmara Municipal de Belém aprovou um requerimento, no mínimo, polêmico: voto de repúdio contra os organizadores da prova da edição deste ano do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) por conta de uma questão apresentada no primeiro dia de provas do Exame.

O autor do requerimento, o vereador Sargento Silvano (PSD), disse que “A questão representa  o aparelhamento da esquerda querendo impor o seu viés ideológico." . Silvano também afirmou que a questão afeta o desempenho educacional do País.

A Conexão AMZ explica o caso - Na questão do ENEM, os elaboradores da prova pediram que fossem reconhecidas as características necessárias para que um conjunto de expressões possa ser considerado um dialeto. Como exemplo, utilizaram o "pajubá", conjunto de expressões desenvolvidas pela comunidade LGBTTQ.

Segundo Silvano, o tema não poderia estar no Exame por não ter sido debatido em sala de aula. O vereador foi ainda mais enfático: afirmou que a questão não contribui para a educação do Brasil.

O vereador solicitou que a decisão da CMB seja comunicada ao Ministério da Educação (MEC) e ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).

O Instituto já se manifestou sobre esse tipo crítica ao Enem. Para o INEP, a abordagem é, sim, pertinente, pois avalia a capacidade do aluno de compreender e interpretar o texto. O Instituto explicou ainda que, para responder, à questão não era necessário conhecer o “pajubá” , mas apenas conceitos referentes à análise textual como o de dialeto.

Na votação de hoje, 18 vereadores estavam presentes. Doze foram favoráveis, quatro votaram contra e dois se abstiveram.

Política AMZ