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Governador reúne com jornalistas e fala de temas estratégicos para o Estado

Durante encontro com jornalistas Hélder falou prioritariamente sobre segurança, voltou a mencionar o déficit fiscal, e foi questionado sobre meio ambiente e a questão do lixo

Conexão AMZ

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), anunciou, que o Estado vai convocar policiais da reserva para tarefas administrativas em órgãos como  Tribunal de Justiça, Casa Militar e Assembleia Legislativa. Eles vão substituir policiais da ativa que hoje executam essas tarefas e estão sendo chamados para voltar às ruas. Helder informou que cerca de 900 militares estão em funções administrativas e garantiu que metade deles será chamada para as ações de policiamento. O próprio governador já teria feito o dever de casa, liberando metade dos cerca de 150 policiais que atendem à Casa Civil e à Casa Militar.

Além disso, durante o almoço com jornalistas, Helder  confirmou que, em junho, o Estado vai contar com 700 novos policiais, aprovados no último concurso e já em fase de treinamento. “O problema é que, a cada ano, perdemos 800 policiais que vão para a reserva”, destacou.

O governador afirmou, contudo, que deve haver concurso público ainda neste ano para policiais civis e militares e demonstrou estar animado com a previsão de chegada, em março, de 200 homens da Força Nacional de Segurança para reforçar o policiamento na Região Metropolitana de Belém.

Política de boa vizinhança


Helder falou sobre os novos  planos para a segurança durante almoço com jornalistas das mídias digitais, incluindo as editoras da Conexão AMZ, Layse Santos e Rita Soares, realizado na última quinta, 7. Desde que assumiu, Barbalho tem procurado manter uma relação amistosa com a imprensa. Já fez encontros com produtores de TV, apresentadores e diretores de Redação. No almoço com a imprensa digital, o cerimonial do Governo do Estado chegou a pedir que os celulares fossem  deixados fora da sala. Houve protestos e o próprio governador pediu para que os telefones fossem devolvidos.

Regado a filé ao molho de vinho e filhote ao molho pesto, a conversa de quase quatro horas e meia foi quase toda dominada pelo tema segurança. Mas, durante a sobremesa (taça de maracujá com chocolate branco), ainda teve tempo para o governador ser questionado sobre questões como meio ambiente e finanças do Estado.

Confira um resumo dos principais assuntos:


#Segurança

Helder foi questionado sobre o envolvimento de agentes da segurança em  grupos de milícias. “Temos que separar o bom policial do que age de maneira errada. Temos que prestigiar e valorizar os bons e quem agir errado será tratado na forma da lei”.

#Aterro de Marituba

Helder também foi perguntado se o Estado vai interferir na questão da coleta de lixo da Região Metropolitana de Belém. A empresa Guamá, que administra o aterro de Marituba, anunciou que deixará de receber  o lixo a partir de 31 de maio. O governador disse que vai dialogar sobre o tema, mas ressaltou que coleta de lixo é atribuição das prefeituras que, segundo ele, estão “pormenorizando” o problema.

#Finanças

Helder voltou a acusar a gestão anterior de deixar um déficit fiscal de R$ 1,5 bilhão, o que, segundo o governador, vai rebaixar o estado no ranking dos bons pagadores. Hoje, o Tesouro Nacional classifica o Pará com o conceito B, que ainda indica uma boa situação fiscal. Mas, a classificação cairia para C, o que representaria o contrário e impediria o Pará de contrair novos empréstimos. “Temos três empréstimos autorizados pelo Senado e estamos correndo para assinar os contratos imediatamente antes de sair o rebaixamento”. Os três empréstimos somarão US$ 130 milhões.

#Barragens

O governo do Pará estuda uma forma jurídica para proibir a implantação, em território paraense, de barragens do tipo alteamento a montante como a que se rompeu em Brumadinho, Minas Gerais.

Política AMZ