Confira o que fazer em caso de ataque de arraia e como evitar o contato com o animal
As arraias de água doce só atacam caso se sintam ameaçadas, isso acontece, por vezes, quando banhistas acabam pisando sem querer no dorso do animal.

Os banhos de rio e em praias de água doce sem dúvida fazem parte da tradição amazônica, no entanto, em período de veraneio é preciso tomar um cuidado extra com um animal que habita essas águas: a arraia.
Comuns de regiões de estuário (onde há mistura da água doce com a água salgada), as arraias de água doce costumam ficar enterradas nos fundo de áreas de lama ou areia e só atacam caso se sintam ameaçadas. Isso acontece, por vezes, quando acabam pisando sem querer no dorso do animal.
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Na ação de defesa, a arraia executa um movimento de chicote com sua cauda e crava os espinhos no pé ou na perna da pessoa, dissipando o veneno pelos nervos e causando uma leve paralisia nos membros. Especialistas ressaltam que é importante não machucar o animal quando isso acontece. Confira abaixo outras orientações do que fazer neste tipo de situação.
O que fazer em caso de ataque?
O atendimento inicial é retirar a vítima da água, já que ela geralmente não consegue caminhar por conta da dor intensa, que pode inclusive levar a pessoa a um estado de desmaio.
Depois se deve lavar e higienizar a ferida com soro fisiológico, se deve procurar atendimento médico quanto antes.
No pronto-socorro, os médicos examinam a ferida e retiram fragmentos do espinho. Por vezes é necessário administrar uma vacina antitetânica na vítima.
No caso de algumas pessoas lesionadas, são administrados antibióticos e poderá ser necessária uma intervenção cirúrgica para fechar a ferida, a depender da gravidade, mas geralmente são necessários alguns meses até a lesão se fechar por completo.
Como evitar ataque de arraia?
Os acidentes com arraias podem ser prevenidos com os banhistas se mantendo dentro do perímetro seguro dos rios.
Outra maneira é caminhar arrastando os pés na areia, sem os levantar do chão, dessa forma os animais tendem a fugir.
(*Beatriz Rodrigues, estagiária sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web de OLiberal.com)
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