Vírus BRatz: saiba como é realizado o golpe do Pix e veja algumas dicas para proteger o seu celular
O golpe é realizado por meio de links, mensagens instantâneas e downloads de aplicativos suspeitos

Com o aumento dos números relacionados às transferências via Pix, muitos criminosos estão aproveitando a era tecnológica para aplicar golpes, entre eles o chamado Vírus BRatz. Esse malware foi descoberto em 2023 e funciona como um programa malicioso que acessa celulares Androids e até alguns celulares da Apple, agindo com o propósito de redirecionar uma transferência Pix.
Para aplicar o golpe, os criminosos precisam de um elemento para infiltrar o vírus, que pode ser realizado por meio de links, mensagens suspeitas e, principalmente, pelos downloads de aplicativos. Por exemplo, essa tática acontece muito quando uma pessoa baixa um jogo por meio de um site não muito conhecido e, dentro dele, há uma sequência de vírus que fará os dados e valores serem alterados automaticamente durante os movimentos da transação.
Como descobrir se o meu celular está infectado com o Vírus BRatz?
Há alguns sinais que podem detectar se o seu dispositivo está infectado com o Vírus BRatz e, geralmente, esses indícios são encontrados antes e durante as transações por Pix. Confira quais são eles:
- Demora na transação, mais especificamente na parte onde a mensagem indica que ela está sendo processada;
- Identificação de uma vibração no celular, porque é o sinal de que o software está modificando os dados do Pix;
- Exigências de apps que não são de lojas de aplicativos oficiais.
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Dicas para se proteger do Vírus BRatz:
- Nunca clique em links suspeitos;
- Utilize antivírus e os atualize com frequência;
- Use a autenticação de dois fatores;
- Baixe aplicativos apenas em sites oficiais, como a Play Store e App Store;
- Sempre verifique a autenticidade de um aplicativo antes de baixá-lo em seu celular;
- Desconfie de apps que pedem autorização de acessibilidade aos aplicativos;
- Na hora de fazer o pix, se você perceber qualquer movimento estranho, não coloque a senha e volte para checar novamente se os dados e valores estão corretos.
(Victoria Rodrigues, estagiária de Jornalismo, sob supervisão de Luciana Carvalho, editora web em OLiberal.com)
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