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Hospital Metropolitano realiza captação de órgãos; entenda

Com o procedimento, foi possível fazer doação de fígado, rins e córneas

Tainá Cavalcante
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Uma nova captação de órgãos foi realizada na tarde da última quarta-feira (22) no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE). Durante a ação, fígado, rins e córneas de um paciente diagnosticado com morte encefálica foram coletados. A família autorizou a doação. 

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No caso de doadores vivos que estejam contaminados, é preciso esperar um mês para a recuperação, o que amplia a espera pelos órgãos. O problema afeta também os possíveis doadores que morreram

Uma equipe de Brasília, composta por duas médicas e uma enfermeira, foi a responsável pela captação do fígado, que será transplantado em um paciente do Distrito Federal. “Por mais que seja cansativo, a felicidade de saber que outra pessoa se beneficiará, terá nova chance de vida e retornará para a sociedade é o que faz valer a pena”, comenta a médica Ana Virgínia Ferreira. 

O órgão foi coletado de um paciente diagnosticado com morte encefálica, após período de sensibilização dos familiares que, necessariamente, precisam conhecer todos os processos da captação e autorizar o procedimento. 

O Hospital Metropolitano possui uma Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) desde 2014, além da estrutura necessária para fazer essas intervenções. 

Transplantes no Brasil

Dados divulgados pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) apontam que o número de doadores caiu 4,5% em 2021, na comparação com ano anterior. Em 2020, 3.330 transplantes foram realizados no país, já no ano passado, foram 3.207, redução que, apesar de parecer baixa, é significativa segundo a instituição. 

A desinformação e o preconceito ainda estão entre os principais fatores que dificultam e até impedem a captação de órgãos no país. É importante mencionar que o tratamento recebido desde a admissão do paciente no hospital, até o fechamento de protocolo de morte encefálica e sensibilização da família, é o passo principal que também impacta nessa decisão”, afirma a enfermeira da Central de Transplantes do Estado do Pará, Ionara Rodrigues.

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