Enfermeira descobre que 'sinal de nascença' era um câncer de pele
Ilia Smith não se lembrava de quando a marca tinha aparecido, e o sinal só começou a preocupá-la quando gerou coceira e chegou a sangrar.
Uma enfermeira americana de 42 anos descobriu que uma mancha que ela acreditava ser um sinal de nascença era, na verdade, um câncer de pele. A texana Ilia Smith não se lembrava de quando a marca tinha aparecido, e o sinal só começou a preocupá-la quando gerou coceira e chegou a sangrar.
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Uma biópsia confirmou que Ilia tinha um melanoma em estágio 2 de desenvolvimento. Foi necessário retirar uma área de quatro centímetros da pele da coxa, com uma profundidade de mais de dois centímetros. Ela já convivia com a mancha há pelo menos 11 anos quando foi feita a cirurgia.
“Eu pensava que não precisava usar protetor solar [por ser negra]”, conta ela em suas redes sociais.
Uma colega de profissão a avisou em 2009 que o sinal poderia ser câncer, mas Ilia não deu muita importância.
Apesar de ter ficado tantos anos sem tratamento, o câncer de Ilia não se espalhou por outras partes do corpo. Porém, ele acabou ganhando tanta profundidade que a enfermeira teve que passar por uma cirurgia plástica para amenizar a cicatriz.
Segundo o Ministério da Saúde, casos de câncer de pele em pessoas negras e em crianças são raros, mas podem acontecer, especialmente em áreas de pele mais clara, como as palmas das mãos e plantas dos pés. Hoje em dia, Ilia dá palestras a pessoas negras sobre a importância do cuidado com a exposição solar. Ela garante que, depois do câncer, usa protetor solar fator 50 quando faz seus banhos de sol que eram, até a descoberta da doença, diários.
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