Como se proteger da fumaça? Veja orientações de saúde e saiba quando procurar ajuda médica
Para reduzir os impactos à saúde causados pela exposição à fumaça, o Ministério da Saúde divulgou uma série de recomendações
O desmatamento na Amazônia atingiu 960 km² em maio de 2025, um aumento de 92% em comparação ao mesmo período de 2024, de acordo com a Agência Brasil. Segundo o ministro em exercício do Meio Ambiente e Mudança do Clima, João Paulo Capobianco, o crescimento está ligado às mudanças climáticas e aos incêndios registrados nos meses anteriores. "Esses efeitos aparecem com o tempo, quando a vegetação ressecada se torna ainda mais vulnerável", explicou.
Com o avanço do desmatamento e das queimadas, a fumaça se intensifica e afeta diretamente a saúde da população, especialmente em regiões próximas às áreas devastadas. Para reduzir os impactos à saúde causados pela exposição à fumaça, o Ministério da Saúde divulgou uma série de recomendações. A seguir, veja como se proteger.
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O que fazer em caso de fumaça intensa no ar
1. Beba mais água
A hidratação é essencial. Aumentar a ingestão de água e outros líquidos ajuda a manter as vias respiratórias úmidas, o que oferece mais proteção contra a ação das partículas suspensas no ar.
2. Evite sair de casa
Reduza ao máximo o tempo de exposição à fumaça. Se possível, permaneça em ambientes fechados, com boa ventilação, ar-condicionado ou purificadores de ar.
3. Mantenha portas e janelas fechadas
Durante os períodos de maior concentração de fumaça, mantenha sua casa fechada para reduzir a entrada de poluentes vindos de fora.
4. Evite atividades físicas ao ar livre
A prática de exercícios ao ar livre deve ser evitada, especialmente entre 12h e 16h, quando a concentração de ozônio tende a ser mais elevada.
5. Use máscaras adequadas
Máscaras comuns (como as cirúrgicas, de pano ou lenços) ajudam a reduzir a exposição às partículas maiores. Já as máscaras do tipo N95, PFF2 ou P100 são mais eficazes contra partículas finas e devem ser preferidas por quem precisa sair de casa.
Atenção redobrada para grupos vulneráveis
Crianças menores de 5 anos, idosos com mais de 60 anos, gestantes e pessoas com doenças crônicas (como problemas respiratórios ou cardíacos) devem redobrar os cuidados:
- Siga rigorosamente as orientações gerais;
- Fique atento a sintomas como falta de ar, tosse persistente ou chiado no peito;
- Procure atendimento médico ao menor sinal de crise;
- Mantenha os medicamentos de uso contínuo sempre disponíveis;
- Se possível, avalie a necessidade de deixar temporariamente a área afetada.
Quando procurar ajuda médica
É fundamental buscar atendimento em casos de:
- Dificuldade para respirar;
- Tosse intensa e contínua;
- Agravamento de doenças respiratórias ou cardíacas pré-existentes;
- Sintomas em crianças pequenas e idosos, mesmo que leves.
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