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Senadores mudam de posição e Alcolumbre adia votação sobre jogos de azar

Com risco iminente de derrota, senadores favoráveis ao projeto solicitaram mais tempo para avaliar mudanças propostas

O Liberal
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Senadores que se opõem ao projeto de lei (PL) que legaliza cassinos, bingos e o jogo do bicho no Brasil, que desejavam adiar a votação, passaram a apoiar a apreciação da matéria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. O senador Carlos Vianna (Podemos-MG) afirmou à Agência Brasil que acredita ter os votos necessários para rejeitar o projeto na CCJ, indicando um possível risco para o PL.

Diante dessa mudança de posição, nesta quarta-feira (12/06), os senadores Eduardo Braga (MDB-AM) e Rogério Carvalho (PT-SE) solicitaram mais tempo para analisar as modificações propostas pelo relator, o senador Irajá (PSD-TO). Como resultado, o presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre (União-AP), optou por adiar novamente a votação.

Alcolumbre enfatizou que este será o último adiamento para o projeto, que está em análise na Comissão há mais de um ano. A votação está marcada para a próxima quarta-feira (19).

O relator do projeto, senador Irajá, elogiou o adiamento, afirmando precisar de mais tempo para avaliar novas emendas apresentadas. Ele ressaltou que o texto recebeu cinco novas emendas, demandando uma análise cuidadosa.

Zequinha Marinho questiona vantagens de liberar jogos

No entanto, o senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) levantou preocupações sobre os impactos da legalização dos jogos de azar, destacando o risco de dependência e problemas sociais associados. Ele questionou os benefícios de "liberar a jogatina" e instou o governo a priorizar o fortalecimento da família e a saúde mental dos cidadãos. “Se a liberação trará alguma arrecadação por um lado, também cria problemas para gastar o dobro do que foi arrecadado", disse o senador paraense.

O PL 2.234/2022, em discussão na CCJ, propõe a instalação de cassinos em polos turísticos e a legalização do jogo do bicho. O relator, senador Irajá, argumenta que a regulamentação permitirá ao Estado controlar os jogos de azar, reduzindo sua associação com o crime organizado.

Apesar dos argumentos favoráveis, o senador Carlos Vianna reiterou sua oposição ao projeto, alertando para os possíveis danos sociais e econômicos que os jogos de azar podem causar. Ele enfatizou a preocupação com a possibilidade de endividamento e lavagem de dinheiro, argumentando contra a aprovação do projeto.

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