Senador Davi Alcolumbre é réu por ação popular no caso da rachadinha

Alcolumbre é suspeito de ter se apoderado do salário de assessoras

Emilly Melo
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O senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) tornou-se réu em uma ação popular no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), pela suspeita de desvio de salário de assessoras parlamentar. 

Ano passado, uma reportagem divulgou que seis assessoras lotadas no gabinete de Alcolumbre afirmaram ter devolvido os seus salários.

Um advogado de Porto Alegre, Rafael Gama, entrou com a ação acusando Alcolumbre de improbidade administrativa, ou seja, prática que viola os princípios da administração pública de forma intencional, com dano ao erário público.

O senador afirmou ao Metrópoles que a ação não tem “qualquer fundamento ou prova para autorizar sua inclusão no processo”.

O senador Alessandro Vieira, do PSDB de Sergipe, entrou com uma notícia-crime contra Alcolumbre, já que a prática de “rachadinha” configura crime de peculato, o roubo praticado por servidor público.

Entretanto, a  Procuradoria-Geral da República (PGR) fechou um acordo com o ex-chefe de gabinete do senador, Paulo Augusto de Araújo Boudens, e não pediu até o momento a instauração de inquérito criminal contra Alcolumbre.

Em resposta, o senador diz que não figura como investigado em qualquer inquérito em tramitação no Supremo Tribunal Federal ou por improbidade.

“O senador Davi Alcolumbre reitera que não praticou qualquer irregularidade no exercício do seu mandato e que, por sua iniciativa, foi deflagrada investigação na Procuradoria-Geral da República para apurar a denúncia publicada pela revista Veja.”

“O Senador aguarda a conclusão da apuração dos fatos e não teve conhecimento sobre seu término ou eventual celebração de acordo pelos investigados”, afirma.

(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Keila Ferreira, coordenadora do Núcleo de Política)

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