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Professor e assistente social serão os novos vereadores de Belém; saiba quem são eles

Os suplentes Wellington Magalhães e Gizelle Freitas, da Bancada das Mulheres Amazônidas, vão ocupar as vagas dos deputados Zeca Pirão (MDB) e Lívia Duarte (PSOL), respectivamente, no dia 1º de fevereiro

Daleth Oliveira
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Os parlamentares Zeca Pirão (MDB) e a vereadora Lívia Duarte (Psol) serão deputados estaduais a partir do dia 1º de fevereiro de 2023. Com isso, eles dão lugar a Wellington Magalhães (MDB) e Bancada das Mulheres Amazônidas (PSOL), representada pela assistente social Gizelle Freitas, respectivamente, na Câmara Municipal de Belém.

Substituto de Pirão, Magalhães, 45 anos, é professor de história e esta é a terceira vez que ele assume um mandato de vereador na capital paraense. Em 2012 ele se candidatou e teve 2.928 votos, se tornando suplente do eleito Thiago Araújo, e posteriormente assumiu a vaga do parlamentar quando eleito deputado estadual. Em 2016, o professor foi reeleito com 6.359 votos. Em 2020, ele teve 5.070 votos e ficou suplente e será vereador novamente no próximo mês.

“Minha pauta prioritária é a educação"

Neste novo mandato, o historiador afirma que vai defender interesses de professores e alunos de Belém durante os próximos dois anos. “Minha pauta prioritária é a educação. Assim que eu assumir a cadeira, vou focar no conhecimento das pautas ligadas à questão educacional do município”, garante.

“Sabemos que é necessário sempre reivindicar melhorias na estrutura das escolas municipais e principalmente a valorização dos profissionais de educação, não apenas do professor mas de todo o corpo técnico escolar. Por isso, enquanto legislador, quero fazer o que eu estiver na minha alçada”, promete Magalhães.

O atraso na alfabetização é um dos problemas a serem enfrentados no legislativo, continua o parlamentar. “Vamos tentar levar à Câmara projetos com foco de zerar o analfabetismo. Devemos aprimorar a alfabetização de crianças, mas sem esquecer das pessoas mais velhas. Um bom exemplo disso é o que a Prefeitura já tem feito, com o projeto Alfabetiza Belém”, explica.

Como vai funcionar a Bancada das Mulheres?

A Bancada das Mulheres Amazônidas (PSOL) é composta por Gizelle Freitas, Fafá Guilherme, Kamilla Sastre e Jane Patrícia. O grupo teve 3.661 votos nas eleições municipais de 2020, sendo a quinta candidatura mais votada do PSOL em Belém, além de ser a chapa coletiva mais votada no Estado.

Este será o primeiro mandato coletivo da história da Câmara Municipal de Belém e do Norte do País. Nessa proposta, todas as integrantes serão covereadoras, sendo Gizelle Freitas, 40 anos, a representante legal presente nas sessões legislativas. A assistente social fez parte da gestão do Conselho Regional de Serviço Social (Cress) e é da direção estadual do PSOL, compondo a Frente Feminista Pará.

A defesa dos direitos humanos será a bandeira da bancada, afirma Gizelle. “Nossas pautas são feministas, antirracistas e anticapacitistas, para representar o povo trabalhador e periférico de Belém. Nestes dois anos de mandato, iremos levar para a Plenária o que já fazemos há muitos anos nos movimentos sociais: lutar pela garantia de direitos do povo trabalhador”, conta.

Para elas, o mandato da deputada eleita, Lívia Duarte, será o norte para seguir a partir de fevereiro. “O trabalho dela na Câmara é uma referência para gente. Ainda estamos verificando sobre os projetos de lei dela que não chegaram a ser aprovados, mas temos muita aproximação na leitura da realidade, então é muito possível darmos continuidade ao que ela iniciou, sobretudo, aos direcionados aos setores historicamente oprimidos da sociedade”, assegura Gizelle.

Também há a possibilidade - embora bem menor - de o grupo ficar com a vaga do vereador Zeca do Barreiro (Avante), cassado pelo Pleno do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em dezembro do ano passado. Mas, de acordo com Gizelle Freitas, a questão envolvendo o vereador Zeca do Barreiro pode não ser resolvida antes do dia 1º de fevereiro.

“Ele foi cassado em dezembro pelo Pleno do TSE, então, em tese, ainda pode recorrer ao Supremo Tribunal Federal. Porém, como o recesso do Judiciário só termina em 23 de janeiro, provavelmente não dará tempo disso se resolver antes de fevereiro e, como nós somos as primeiras suplentes gerais da Câmara, vamos assumir a vaga da Lívia”, explica.

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