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Presidente da CPMI do INSS pede suspensão por seis meses da cobrança de consignado

Viana disse que o pedido de pausa por 180 dias é uma "medida de proteção"

Redação O Liberal com informações da AE

O presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG), propôs que seja avaliada a suspensão por seis meses da cobrança em empréstimos consignados do INSS. A iniciativa surge diante das irregularidades preliminares identificadas pela comissão parlamentar.

Nesta segunda-feira (17), Viana anunciou que encaminhará todas as informações coletadas sobre as fraudes aos órgãos competentes. Entre eles, estão o Banco Central, a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e o próprio Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

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O senador destacou que aposentados estão pagando por empréstimos não realizados, têm contas abertas sem autorização e sofrem adiantamentos compulsórios. Ele justificou a medida como uma forma de proteger a renda dos beneficiários.

Viana justifica pausa como proteção

Em publicações na rede social X, Carlos Viana defendeu a suspensão temporária de 180 dias nos consignados. "Durante esses 180 dias, os bancos não poderão descontar nenhuma parcela no benefício. É proteção, não privilégio", escreveu o parlamentar.

Ele reiterou que a medida é uma "pausa emergencial" para salvaguardar aqueles prejudicados por fraudes. "É uma medida de proteção, não de punição. É justiça com quem trabalhou a vida inteira. E a CPMI seguirá firme até corrigir todas essas irregularidades", afirmou Viana.

Fraudes em consignados podem somar R$ 70 bilhões

O Estadão havia noticiado em setembro a intenção do relator da CPMI do INSS, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), de investigar suspeitas ligadas aos empréstimos consignados oferecidos por bancos.

Segundo Gaspar, as fraudes com consignados podem atingir a cifra de R$ 70 bilhões. Este montante seria alcançado se o volume de adesões não autorizadas, primeiramente identificado em associações de aposentados, tiver sido replicado em instituições bancárias.

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O valor estimado de R$ 70 bilhões é dez vezes superior ao rombo de R$ 7 bilhões já mapeado em associações, entre os anos de 2016 e 2025. Tanto Alfredo Gaspar quanto Carlos Viana pretendem direcionar o foco para os consignados na próxima fase da CPMI, que terá início no próximo ano.

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