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Paraense George Washington responde parcialmente durante depoimento à CPMI do 8 de janeiro

Defesa orientou o investigado a permanecer calado sobre questões pessoais

O Liberal
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O empresário paraense George Washington, por orientação da defesa resolveu ficar calado durante a oitiva na CPMI do Congresso Nacional do dia 8 de janeiro, isso porque, segundo a advogada de defesa do depoente, Rannie Karlla, ele estava ali como investigado, o que lhe dava o direito de permanecer em silêncio.

George Washington está preso acusado de tentativa de explosão de um caminhão-tanque próximo ao aeroporto de Brasília.

Os parlamentares discutem se George Washington tem direito absoluto de ficar calado ou apenas em perguntas que lhe possam incriminar.

A relatora da CPMI, Eliziane Gama, relatora da CPMI, perguntou se ele chegou a Brasília em 12 de novembro. Washington permaneceu calado.

image George Washington de Oliveira Sousa recebe orientação da advogada Rannie Karlla (Jefferson Rudy/Agência Senado)

A defesa do paraense disse que ele responderá sobre questões que não estejam ligadas pessoalmente a ele.

George respondeu que já foi empresário e que conheceu uma pessoa responsável pela contabildiade de uma antiga empresa dele.

Após as perguntas feitas pela relatora da CPMI, o senador Izalci Lucas (PSDB/DF) começou seus questionamentos e abriu a rodada querendo saber se George Washington apresentou algum laudo de sanidade mental. O investigado respondeu que não.

Até então, essa foi a única pergunta feita por Izalci que teve resposta.

Ao ser questionado sobre sua relação com os atos do dia 8 de janeiro, George disse que" o meu caso não tem nada a ver com o caso do dia 8, que é correspondente a essa CPMI. Permanecerei calado, não tem nada a ver uma coisa com a outra. Absolutamente não".

Seria uma insanidade colocar algo que explodisse em um caminhão tanque, afirma o paraense

Na vez das perguntas da senadora Ana Paula Lobato (PSD/MA), George Washington disse que é casado há 33 anos e tem dois filhos. Na ocasião, aproveitou para rebater a acusação de que teria deixado uma bomba em um caminhão. "Há 37 anos na minha vida eu trabalho dentro de empresas de caminhão tanque de petróleo. Desses 37 anos, eu me afastei muito pouco desse ramo de inflamáveis, seria uma loucura, uma insanidade colocar algo que explodisse em um caminhão tanque, eu acabaria com toda a minha. Não estou insano, eu lhe confirmo".

"Esse artefato que a imprensa fala que era dinamite, até os próprios peritos falaram que era nitrato de amônia com outra mistura, não tinha poder de explosão", completou.

Nunca escrevi carta para Bolsonaro, diz George Washington

O depoente afirmou durante a vez do deputado André Fernandes (PL/CE) que nunca escreveu uma carta elogiando o ex-presidente Jair Bolsonaro. A acusação foi repetida várias vezes durante o interrogatório. "Se foi escrita essa carta e está no meu celular, não fui eu", declarou.

Depoimento

Durante as respostas ao senador Eduardo Girão (Novo/CE), o investigado afirmou que, no depoimento dado após sua prisão pela tentativa de atentado, incluíram palavras que não saíram da sua boca. Girão questionou se foi algum policial e George voltou a ficar calado.

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