Mauro Cid depõe nesta sexta-feira à PF; Moraes mantém prisão de ex-ajudante de ordens de Bolsonaro
Novo depoimento é sobre as investigações dos atos do dia 8 de janeiro em Brasília

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, deve prestar um novo depoimento à Polícia Federal nesta sexta-feira (30), no âmbito dos investigações sobre os atos do dia 8 de janeiro deste ano, quando as sedes dos três poderes foram invadidas e depredadas, em Brasília.
Mensagens apreendidas no celular de Cid revelaram conversas de teor golpista com pessoas próximas ao ex-presidente. O militar também recebeu documentos com roteiro para um golpe.
Preso desde 3 de maio, durante uma operação da PF sobre a inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid no sistema do Ministério da Saúde, Mauro Cid teve os pedidos revogação da prisão negados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no último domingo (25). Moraes manteve presos também Max Guilherme de Moura, Sergio Cordeiro e Ailton Barros.
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Para o ministro, a soltura dos suspeito pode prejudicar as investigações. "Em liberdade poderiam obstar a produção probatória, em especial, em face da possibilidade de destruição/ocultação de provas, bem como com eventual comunicação com outros investigações que surgiram ao longo da produção probatória realizada pela Polícia Federal", disse Moraes, na decisão.
Nesta quinta, a defesa de Mauro Cid também recorreu ao STF contra a convocação aprovada pela CPMI de 8 de janeiro para que ele tenha que prestar depoimento ao colegiado. O ex-ajudante de ordens deve ser ouvido pelos parlamentares na próxima terça-feira (4).
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