Justiça da Flórida manda novamente intimar Moraes em caso de empresa de Trump

As empresas acusam Moraes de censurar conteúdos publicados em suas redes no Brasil

Estadão Conteúdo
fonte

A Justiça da Flórida, nos Estados Unidos, expediu nesta segunda-feira (7) uma nova citação contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido das empresas Trump Media & Technology Group — ligada ao presidente americano Donald Trump — e da plataforma de vídeos Rumble.

As empresas acusam Moraes de censurar conteúdos publicados em suas redes no Brasil. Duas tentativas anteriores de notificação, em março e junho, fracassaram. A diferença na nova citação é que, desta vez, o documento inclui o endereço completo do ministro.

Segundo a Justiça distrital da Flórida, Moraes tem 21 dias para responder à queixa, sob risco de ser julgado à revelia — ou seja, sem apresentar defesa.

VEJA MAIS 

image Alexandre de Moraes mantém prisão de kid preto pela trama golpista
Militar do Exército é réu no processo julgado pelo STF

image Há grau de incerteza nas falas de Trump, que precisam ser avaliadas, diz Haddad
Segundo ele, Brasil está focado em promover um trabalho técnico junto ao governo norte-americano

A intimação foi anexada ao sistema do Judiciário norte-americano poucas horas antes de uma declaração pública de Trump, na qual o republicano defendeu Jair Bolsonaro (PL) e disse que o ex-presidente brasileiro é alvo de uma "caça às bruxas". Bolsonaro é réu em ação no STF que tem Moraes como relator.

No mês passado, Trump Media e Rumble apresentaram um aditamento ao processo, alegando danos à reputação, perda de receita e de oportunidades de negócio. O pedido foi protocolado no mesmo tribunal da Flórida.

As companhias afirmam que Moraes violou a Primeira Emenda da Constituição dos EUA — que protege a liberdade de expressão — ao ordenar a remoção de contas de influenciadores brasileiros de direita e por outras supostas "tentativas de censura".

Além da indenização, as empresas pedem que a Justiça dos EUA declare as ordens do ministro "inexequíveis" em território americano e que ele seja responsabilizado pessoalmente.

Procurado, o STF informou ao jornal Estadão que não tem informações sobre o caso e não irá se manifestar.

Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞
Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Política
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM POLÍTICA

MAIS LIDAS EM POLÍTICA