Fundo Constitucional de Financiamento do Norte vai aplicar R$ 2,7 bilhões no Pará

Cidade de Breves, no Pará, pode ser piloto em projeto de financiamento

Yuri Age/Sucursal de Brasília
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Em audiência realizada nessa quarta-feira, 20, na Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) do Senado, o diretor de Crédito e Distribuição do Banco da Amazônia, Francimar Maciel, apresentou o plano de ações da instituição para fomentar o desenvolvimento na região. Dos R$ 9,3 bilhões relativos ao Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), a maior parte será aplicada no Pará. Neste ano, o banco deverá destinar pouco mais de R$ 2,7 bilhões, cerca de 30%, nos projetos localizados em território paraense.

Indagado pelo senador Zequinha Marinho (PSC-PA) sobre as ações de interiorização do banco, atendendo às regiões mais carentes, em especial o Marajó, o diretor do Banco da Amazônia comentou que está em estudo um modelo de “agência mais leve” para ser implantado nos municípios de baixa relevância para as instituições bancárias e sinalizou que o Marajó poderá receber a unidade piloto desse projeto. “Essas agências menos custosas farão o papel de um banco de desenvolvimento. Eu coloco lá um escritório de negócio para atender o pequeno, o médio, o agricultor”, comentou.

“Vamos testar esse modelo já em 2019 e pode ser que Breves seja uma cidade que a gente inclusive use como piloto de uma unidade mais leve”, ressaltou Francimar Maciel.

Na audiência, que contou ainda com o superintendente da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), Paulo Roberto Correia, e o superintendente da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Alfredo Menezes, o senador Zequinha Marinho chamou a atenção para o atual momento do governo: “o Ministério da Economia está com a foice amolada, corta para todos os lados. Acho que precisamos, sim, otimizar os recursos, melhorar a qualidade do investimento, mas é preciso que o governo possa olhar com mais atenção para as regiões menos desenvolvidas e que precisam ser estimuladas, de ações de fomento”, comentou o senador.

Apesar de reclamar da falta de recursos, a diretoria da Sudam destacou em seu planejamento as ações voltadas para o Marajó. De acordo com a diretora de Planejamento e Articulação de Políticas, Keila Rodrigues, a Sudam retomou as questões relacionadas à pauta fundiária. “Entendemos que essa é uma questão crítica. Estamos reunindo com o Incra, SPU, as secretarias estaduais competentes e a Universidade Federal para resolver esse problema”.

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