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Exposição de Sebastião Salgado abre reunião do Observatório do Meio Ambiente, do CNJ

200 grandes painéis fotográficos sobre a região amazônica serão expostos por meio de encontro por videoconferência.

Natalia Mello
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A primeira apresentação ao público brasileiro da exposição internacional “Amazônia”, do fotógrafo Sebastião Salgado, marca o início da quinta reunião do Observatório do Meio Ambiente do Poder Judiciário, realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O evento coloca em perspectiva a diversidade, a abundância e a necessidade de preservação da floresta amazônica por meio de 200 grandes painéis fotográficos sobre a região amazônica durante o encontro por videoconferência, que será transmitido ao vivo pelo canal do CNJ no YouTube.

Matas, rios e montanhas pouco conhecidas no país, como o Monte Roraima, estão entre as imagens, que ganharam o mundo em maio deste ano, na Filarmônica de Paris, e seguirá para outras cidades, incluindo Londres, Roma, São Paulo e Rio de Janeiro. Localizado na tríplice fronteira do Brasil com a Venezuela e a Guiana, cuja fauna e flora ainda são um mistério para a humanidade, a exposição inclui ainda imagens de tribos indígenas que habitam a Amazônia, em um modo de vida ancestral associado à natureza.

As fotos foram tiradas entre 2013 e 2019 durante viagens do fotógrafo à Amazônia em um registro estético que representa uma continuidade do trabalho "Gênesis", sobre áreas do planeta ainda preservadas da ação humana.

Proteção ambiental

A exposição do fotógrafo de reconhecimento internacional e que também é membro do Observatório do Meio Ambiente ocorre em meio à crescente preocupação, no Brasil e no exterior, com a conservação da Amazônia. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em agosto deste ano, a região registrou mais de 28 mil focos de calor, o terceiro maior número para meses de agosto desde 2010, abaixo apenas de 2019 e de 2020, refletindo a escalada do desmatamento e de atividades ilícitas como garimpo ilegal e contrabando de madeira.

A intenção do Poder Judiciário é se consolidar ainda mais como aliado nas ações de preservação do meio ambiente e conservação da Amazônia e, por isso, vem reforçando seu compromisso por meio de uma série de medidas adotadas pelo CNJ e pela Justiça nos últimos anos. A criação do Observatório do Meio Ambiente, em novembro do ano passado, é uma dessas medidas e está voltada para viabilizar diagnósticos, dar visibilidade a boas práticas, formular políticas e implementar projetos que auxiliem a atividade jurisdicional de combate à degradação do ecossistema.

Integrado por representantes do poder público e da sociedade civil, o Observatório tem o objetivo de se tornar um núcleo de referência no acompanhamento e disseminação de dados, informações, instrumentalização de pesquisas, estudos, análises e debates.

Também são ações coordenadas pelo CNJ, a adoção da Agenda 2030 na Justiça, com a incorporação dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e as 169 metas da Agenda de Sustentabilidade das Nações Unidas, a criação de meta nacional em 2021 para impulsionar dos processos ambientais pelos tribunais brasileiros e o lançamento da plataforma SireneJud, uma ferramenta de integração de dados do CNJ, cartórios de registro de imóveis e outras bases de informações sobre florestas públicas e temas relacionados ao meio ambiente.

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