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Ex-deputado estadual primo de Davi Alcolumbre é alvo de operação da PF contra tráfico de drogas

Estão sendo cumpridos 24 mandados de prisão e 49 mandados de busca e apreensão, em cidades de oito estado, entre eles o Pará

O Liberal
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A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira, a operação Vikare, que investiga grupo criminoso que atua com o tráfico internacional de drogas. Ao todo, estão sendo cumpridos 24 mandados de prisão e 49 mandados de busca e apreensão, em cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Pará, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Ceará e Piauí. Entre os presos, está o ex-deputado estadual pelo Amapá, Isaac Alcolumbre, primo do senador e ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que não é investigado na operação. As informações são do G1 Amapá. 

Houve ainda o pedido o sequestro de bens de 68 investigados, entre aeronaves, embarcações e o bloqueio de R$ 5,8 milhões em bens. No Pará, os mandados foram cumpridos em Belém e Ananindeua. O Grupo Liberal apura mais informações sobre a operação no Estado.

image Primo de Davi Alcolumbre foi preso em operação da PF (Divulgação / Alep)

Iniciada em maio de 2020, a investigação identificou que o Amapá era um ponto logístico da organização criminosa. O estado recebia os aviões vindos principalmente da Colômbia e Venezuela, que depois seguiam com as drogas para várias regiões do Brasil. O esquema usava aeronaves e empresas para mascarar o transporte de entorpecentes entre vários estados e países da América do Sul. Um aeródromo na capital Macapá - de propriedade de Isaac Alcolumbre - funcionava como local de abastecimento e manutenção das aeronaves – a maioria de pequeno porte.

Ainda não foi detalhado o número de presos ou o total de dinheiro e itens já apreendidos. Segundo a PF, o fato que motivou toda a operação aconteceu após a descoberta de destroços de um avião em maio de 2020 numa área isolada do município de Calçoene, no extremo norte do Amapá. O órgão monitorava movimentações suspeitas de aeronaves quando encontrou os destroços. A investigação apontou que o veículo foi incendiado de propósito para esconder a prática.

No local onde o avião foi achado, outros indícios do tráfico de drogas foram percebidos, como uma vala destinada ao armazenamento das drogas. As investigações levaram à identificação dos envolvidos e ao fato de que outra aeronave pousou em Calçoene para transportar os tripulantes e carga do avião incendiado. Esta segunda aeronave teria sido vendida, em novembro do ano passado, para uma pessoa presa no Pará com 450 skank, espécie de maconha com maior concentração de substâncias psicoativas.

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