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Em ato com Lula, Pacheco ataca proposta de anistia

Na ocasião, ex-presidente do Senado também explicitou a condição de potencial candidato ao governo de Minas em 2026

Estadão Conteúdo
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Em discurso nesta quinta, 24, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) explicitou a condição de potencial candidato ao governo de Minas em 2026. Pacheco, que presidiu o Senado e o Congresso Nacional até fevereiro deste ano, aproveitou uma cerimônia de entregas do governo federal em Minas Novas (MG), no Vale do Jequitinhonha, para atacar aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que defendem uma anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Segundo Pacheco, essas pessoas agem como se a investida contra as sedes dos três Poderes, em Brasília, tivesse sido um "passeio no parque".

Palanque

Lula levou o ex-presidente do Senado para o palanque e o apresentou como candidato ao governo mineiro em 2026. "Agora, depois de tudo que aconteceu, com plano de golpe de Estado, com minuta de golpe, com depredação de prédios públicos, com cooptação da sociedade, pretendem anistia ampla geral e irrestrita, como se o 8 de Janeiro tivesse sido um passeio no parque. As instituições desse país funcionam, reagem", afirmou Pacheco.

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Sem citar nomes, o ex-presidente do Senado declarou que algumas pessoas "insistiram em negar, em combater e em evitar a democracia".

Pacheco afirmou ainda que esses são os mesmos que "negaram a ciência na pandemia e negaram a vacina".

O senador também distribuiu afagos a Lula, declarando que o presidente reúne "experiência, sabedoria e respeitabilidade mundo afora" para lidar com a crise tarifária com os Estados Unidos. "Nunca o Brasil precisou tanto do senhor como hoje para garantir a soberania nacional do Brasil", disse o ex-presidente do Congresso.

Zema

O petista aposta em Pacheco para construir um palanque competitivo em 2026 no segundo maior colégio eleitoral do País. Por uma aliança em Minas, o PT deve abdicar de uma candidatura própria no Estado governado por Romeu Zema (Novo).

Crítico ferrenho do governo Lula, Zema se alinha a Bolsonaro e faz acenos à fatia do eleitorado mais fiel ao ex-presidente. O governador será lançado pelo seu partido como pré-candidato à Presidência da República no ano que vem no dia 16 de agosto, em São Paulo.

O Novo disse que Zema "oficializou sua intenção" de concorrer ao cargo em recente reunião com Bolsonaro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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