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Delegado Caveira defende o presidente e diz que manifestações fizeram diferença

Deputado estadual afirma que não será fácil Bolsonaro dar jeito no País, por 'incompetência de outros partidos'

Redação Integrada de O Liberal
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As passeatas organizadas em apoio ao governo do presidente Jair Bolsonaro, ocorridas no último domingo, 26, motivaram discussões polarizadas sobre a conjuntura política em todo o país. Da mesma maneira, os atos contra a redução de 30% no orçamento do Ministério da Educação (MEC), no dia 15 de maio. O deputado estadual Lenildo Mendes dos Santos Serrão, do PP, conhecido pelo nome político de Delegado Caveira, acredita que a liberdade de expressão deve ser garantida a todos os grupos políticos, mas afirma que possui um lado: "Sou contra a política antiga, da roubalheira, da corrupção", demarca.

Para Caveira, os movimentos a favor do Governo Federal tiveram êxito, diferentemente do que membros da oposição diziam e do que temiam correntes ligadas a Bolsonaro. "Nós conseguimos ver que o Major Olímpio (líder do PSL no Senado) não estava só. O Brasil foi forrado novamente com as cores da bandeira: verde, amarelo, azul e branco. E assim será até que os canalhas dos deputados e senadores aprovem as medidas para que o Brasil volte para o eixo. Para que o Brasil volte a crescer", critica.

Em seus pronunciamentos na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), o deputado defende de modo enfático e frequente as políticas propostas por Bolsonaro, como a reforma da Previdência, o pacote anticrime do ministro da Justiça, Sérgio Moro, e a que chama de "a mãe das reformas", a reforma política. Mas confessa que não tem certeza sobre o êxito do chefe do Poder Executivo Federal. "Acredito muito que dará certo (o governo Bolsonaro), mas não será tão fácil assim, porque a velha política, a política da roubalheira, da corrupção, ainda quer imperar. E o nosso presidente não vai envergar para esses canalhas. Saibam, todos, que nós estamos com o presidente. As manifestações ainda podem crescer e tomar maiores proporções. O Brasil não vai recuar", anuncia.

Manifestações

Sobre as manifestações contrárias ao presidente, Caveira questiona a motivação dos organizadores ao comparar o momento atual com o dos governos do PT. "Por que não fizeram manifestações quando o governo petista, e também o de Michel Temer, retirou e contingenciou várias verbas da educação? Agora é necessário (o contingenciamento das verbas da educação). O Brasil está na lama, o Brasil está indo em direção ao que hoje é Cuba e Venezuela por culpa da incompetência dos outros partidos e das pessoas que geriram o país outrora. Nós todos sabemos: foram doações para outros países, negócios malfeitos, como Pasadena, que todos sabem que acabaram com o Brasil, que fizeram o país sucatear", acusa. "Nós vamos seguir adiante, pois o lado do bem e da família é o que irá vencer", afirma.

Delegado Caveira nasceu no Estado do Goiás e iniciou sua vida profissional como cabo do Exército e, em seguida, como soldado da Polícia Militar do mesmo Estado, ofício que exerceu durante três anos. Após ser aprovado em concurso público para o cargo de delegado de Polícia, veio para o Sul do Pará. "Fiz, inclusive, para quem não sabe, um dos concursos mais concorridos do país. Quem estuda para concursos sabe", destaca.

Em 2011, o deputado foi trabalhar no município de Redenção. No ano seguinte foi transferido para a cidade de Tucumã e, depois, para o município de São Félix do Xingu, onde iniciou sua vida política como vereador. Nas eleições de 2018, foi eleito com 16.325 para ocupar uma cadeira na Alepa.

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Política
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