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Câmara vai debater o impacto da liberação de novos agrotóxicos

Ideia é avaliar a entrada de centenas de agrotóxicos no mercado nacional e os impactos destes na saúde

Thiago Vilarins/ Sucursal de Brasília
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A Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e Amazônia (CINDRA) aprovou nessa quinta-feira (15) o requerimento com o objetivo de debater a liberação de centenas de agrotóxicos no mercado nacional e os impactos destes na saúde da população. Somente no primeiro semestre, o Ministério da Agricultura liberou para uso mais 262 novos defensivos agrícolas e mais de 2,2 mil processos de registros aguardam por análise. Segundo o governo, o alto índice de liberações – a maior em 14 anos -, se dá pela agilidade nas avaliações, o que gerou reações divergentes entre ruralistas e ambientalistas.

Para o deputado Eduardo Costa (PTB-PA), autor do requerimento, existe uma séria necessidade em se discutir estas liberações, "para sabermos os reais impactos, tanto para o meio ambiente, quanto para os trabalhadores e para toda a população, destas centenas de novos agrotóxicos no país, ainda que seja com o objetivo de aumentar a produtividade no campo". Ainda segundo o parlamentar, a medida está na contramão de outros países, que investem na produção e cultivo sem defensivos.

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Um recente estudo encomendado pelo Ministério da Saúde e realizado pelo Instituto Butantan, revelou que não existem quantidades seguras de agrotóxicos. Uma análise de dez agrotóxicos de grande uso no país revelou que os pesticidas são extremamente tóxicos ao meio ambiente e à vida em qualquer concentração - mesmo quando utilizados em dosagens equivalentes a até um trigésimo do recomendado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Para a audiência, cuja data ainda será divulgada, serão convidados a Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina; o Ministro da Saúde, Luiz Mandetta; o Presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva – Abrasco, Gulnar Azevedo; o Diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, William Dib; a Presidente da Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz, Nísia Trindade Lima e a Professora do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo - USP, Larissa Mies Bombardi.

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