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Bolsonaro e aliados depõem nesta quinta por suposta tentativa de golpe de Estado

Depoimentos ocorrerão em simultâneo, a partir das 14h30, em Brasília e no Rio de Janeiro

O Liberal
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Nesta quinta-feira (22), a Polícia Federal (PF) irá ouvir o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros 14 investigados pela Operação Tempus Veritatis, que apura se houve tentativa de golpe de Estado nas eleições presidenciais de 2022. A PF determinou que todos os intimados deponham ao mesmo tempo, para evitar que haja combinação de versões. Os depoimentos devem ocorrer a partir das 14h30, em Brasília e no Rio de Janeiro.

Presencialmente, na capital federal, irão depor: 

- Jair Bolsonaro (ex-presidente)

- Augusto Heleno (general e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional)

- Anderson Torres (ex-ministro da Justiça)

- Marcelo Costa Câmara (coronel do Exército)

- Mário Fernandes (ex-ministro substituto da Secretaria-Geral da Presidência)

- Tércio Arnaud (ex-assessor de Bolsonaro)

- Almir Garnier (ex-comandante geral da Marinha)

- Valdemar Costa Neto (presidente do PL)

- Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa)

- Cleverson Ney Magalhães (coronel do Exército)

- Walter Souza Braga Netto (ex-ministro e ex-candidato a vice na chapa de Bolsonaro)

- Bernardo Romão Correia Neto (coronel do Exército)

- Ronald Ferreira de Araújo Junior (oficial do Exército)

Após não ter obtido acesso às mídias digitais dos autos da investigação, como telefones, computadores e a delação de Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro), a defesa do ex-presidente informou que ele deve ficar calado no depoimento. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), está à frente da relatoria do caso e havia liberado somente o acesso aos mandados da operação. 

Além das mídias não obtidas pela defesa de Bolsonaro, consta nos autos do processo a gravação em vídeo de uma reunião entre o ex-presidente, ministros e militares em julho de 2022. A PF afirma que Bolsonaro exigiu que seus ministros, "em total desvio de finalidade das funções do cargo", deveriam promover notícias falsas sobre a integridade do sistema eleitoral brasileiro, utilizando o aparato estatal para "fins ilícitos e dissociados do interesse público".

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